O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, reuniram-se nessa terça-feira (23) com autoridades sanitárias e lideranças rurais para definir as medidas que serão tomadas após ser declarado estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional.
A medida foi tomada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento devido à detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) – H5N1 – em aves nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. Até o momento são sete casos em território capixaba e um em solo carioca.
A Portaria nº 587 também prorroga, por tempo indeterminado, a suspensão de exposições, torneios, feiras e outros eventos com aglomeração de aves, bem como a criação de aves ao ar livre sem proteção na parte superior dos piquetes, em estabelecimentos registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Essa medida se aplica a todas as espécies de aves criadas para produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e outras finalidades.
Centro de Emergência
Nesta mesma data, a Secretaria de Defesa Agropecuária estabeleceu o Centro de Operações de Emergência (COE) para coordenar, planejar, avaliar e controlar as ações nacionais relacionadas à influenza aviária.
O COE será responsável por coordenar as medidas de prevenção, vigilância e cuidados com a saúde pública, além de articular informações entre os ministérios, órgãos governamentais, agências estaduais e setor privado.
A influenza aviária é uma doença altamente contagiosa que afeta aves, incluindo aves domésticas e silvestres. Embora não haja registros de casos em seres humanos até o momento, a declaração de estado de emergência zoossanitária visa prevenir a propagação do vírus, protegendo assim a saúde humana.
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