Escola recebe projeto de irrigação e sombreamento pela Agraer

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Imagem: Reprodução/Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

A Escola Estadual Weimar Torres de campo, localizada no distrito de Guaçulândia, em Glória de Dourados recebeu o projeto de irrigação da horta. A iniciativa foi desenvolvida pelo engenheiro agrônomo Cristian Felippi em conjunto com o estudante de agronomia Diego Sibin e de colaboradores da escola pública, sendo concluída no início de outubro pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

Com o objetivo de aumentar a produção e a qualidade dos produtos da horta, o agrônomo da Agraer coordenou a construção de um sistema de irrigação e de sombreamento para o local. O projeto foi finalizado no início de outubro e a comunidade escolar recebeu como doação as hortaliças produzidas.

“O investimento em sombreamento e irrigação da horta é um sonho antigo da escola e com o apoio da Agraer pudemos concretizá-lo. A expectativa é que tenhamos hortaliças fresquinhas o ano todo para enriquecer a merenda e que nossos estudantes tenham a horta como espaço didático de aprendizado”, destacou João Ricardo Chiodi, professor e coordenador de Prática Inovadoras.

De acordo com informações da direção da escola, 110 estudantes entre o primeiro ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio e uma sala do pré-escolar desenvolvem atividades na Horta Escolar. O espaço também é utilizado nas aulas da disciplina “Terra, Vida e Trabalho”, onde se aborda a relação sustentável entre o homem e a terra, o respeito ao meio ambiente e a qualidade de vida no campo.

Na horta, com cerca de 250m2 de tamanho, são cultivados alface, couve, cebolinha, coentro, salsa e tomatinho, sem a utilização de nenhum tipo de agroquímico, garantindo uma maior qualidade e segurança para quem consome. A produção é destinada principalmente ao consumo dos estudantes, sendo utilizada como merenda escolar. Já a produção que sobra é comercializada para a comunidade escolar, como os familiares dos estudantes, colaboradores da escola e moradores locais. De acordo com a diretora Eliane Monteiro de Brito, os valores arrecadados com a venda das hortaliças são revertidos para a escola.

Além do apoio da Agraer, a escola conta também com a ajuda da comunidade, que faz doações de adubo orgânico, madeira, arame liso e mão-de-obra para os projetos desenvolvidos. Os alunos também auxiliam na horta de forma voluntária no contraturno das aulas.

“Acreditamos que os projetos desenvolvidos neste espaço despertam o interesse pela ciência e norteiam os rumos acadêmicos de nossos alunos, além de levarem para casa o conhecimento necessário para produzirem as próprias hortaliças”, complementou João Ricardo.

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