O Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho – SRCG, foi palco nesta terça-feira (25), do ciclo de palestras Influenza Aviária: Os desafios do Estado de Mato Grosso do Sul. A iniciativa é uma realização em parceria com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), reunindo profissionais da indústria avícola, especialistas em saúde animal, autoridades governamentais e produtores rurais para capacitar e discutir os desafios e enfrentamento da doença no estado.
Com uma localização estratégica e rotas migratórias de aves selvagens, o estado enfrenta desafios únicos na prevenção e controle da doença. “Seja para os fiscais agropecuários, seja para quem atua na vigilância e saúde da população. Isso é uma coisa muito séria e exige capacitação constante dos profissionais da área de saúde. A meta é que possamos capacitá-los para que nos ajudem a enfrentar essa situação quando e se acontecer”, salientou o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico da Semadesc, Rogério Beretta.
Para o vice-presidente do SRCG, Eduardo Monreal, o encontro enfatizou o papel de todo o setor, em assumir o compromisso em proteger a indústria com união e ação conjunta. “É um marco importante para traçarmos estratégias para fortalecer a biossegurança, aumentar a vigilância e promover a conscientização em nossas granjas e propriedades rurais. Precisamos do engajamento e comprometimento de todos para proteger nossa avicultura e enfrentar os desafios da Influenza Aviária e garantir a segurança alimentar em Mato Grosso do Sul”.
O diretor da Iagro, Daniel Ingold, destacou a necessidade do treinamento para prevenção da influenza aviária. “O H5N1 é de extrema transmissibilidade e ele nos assustou. Mas rapidamente as autoridades sanitárias de MS fizeram todas as ações para prevenção com barreiras, fiscalização, reforço de vigilância nas fronteiras e educação sanitária”, enfatizou. Ingold ainda frisou que a Iagro, juntamente com o Ministério da Agricultura está trabalhando de uma forma bem objetiva para evitar a doença que pode afetar duramente a economia do Estado.
“Nós técnicos temos que estar preparados para quando ela chegar. Se ela não chegar, está ótimo. Mas devemos estar atentos”, sinalizou, lembrando que o mercado quer transparência e segurança. Durante o evento, renomados especialistas em saúde animal e avicultura lideraram painéis de discussão e palestras informativas sobre Epidemiologia, funcionamento da Cadeia Avícola e Programa Nacional de Sanidade Avícola.
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