Pesquisadores da Embrapa representando os diferentes biomas e regiões, representantes de setores de produção do agro, especialistas de universidades, representantes do setor financeiro, de ministérios ligados ao tema, instituições ligadas à infraestrutura e meio ambiente participaram da primeira oficina técnica organizada pela Embrapa e Banco Mundial para discutir as políticas públicas para otimização do uso sustentável de áreas de pastagens em degradação.
A partir das discussões e dos resultados apresentados pelos grupos de trabalho, será elaborado um documento técnico com recomendações para as políticas públicas e os programas voltados para a transformação dessas áreas em produtivas. O evento aconteceu na Embrapa, em Brasíia, no dia 4 de outubro.
Segundo levantamento do Mapbiomas – iniciativa do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (rede colaborativa composta por organizações não-governamentais, empresas de tecnologia e universidades)–, a área de pastagens naturais e plantadas no Brasil equivale a cerca de 160 milhões de hectares e representa 45% da extensão total dos estabelecimentos agropecuários, com variação em termos de qualidade.
Desse total, 58 milhões de hectares estão em boas condições, 66 milhões em qualidade intermediária e 35 milhões em degradação severa. Oito milhões de pastagens estão em áreas protegidas (unidades de conservação, áreas indígenas e militares)
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