Com todos os equipamentos para a fabricação artesanal de queijo dentro de um container, que possui pouco mais que 12 metros quadrados, o projeto de uma queijaria móvel vai da entrada do leite até a embalagem do queijo, e consegue ter capacidade diária de processamento de 200 litros.
Sendo necessários apenas o acesso a água, energia e escoamento de resíduos em um terreno nivelado para funcionar, o projeto tem como ideia agregar valor à produção dos pequenos produtores, gerar renda e qualificar mão-de-obra.
“A estrutura é composta por um tanque de salga, uma desnatadeira, a prensa, a lira, mesa de manipulação, um freezer de armazenamento e de secagem, além da pia do ‘lava pé’ utilizado para higienização dos pés”, explica a coordenadora do projeto no estado, Bruna Bastos.
A versatilidade também é uma característica. É possível fabricar queijo padrão, frescal, nozinho, provolone, cotage, meia cura, muçarela, entre outros. O tipo frescal, por exemplo, fica pronto em apenas duas horas.
A capactação faz parte do Circuito Rural, ação itinerante idealizada pelo BIS (Instituto Biosistê), o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que percorre os municípios do estado ofertando cursos gratuitos para pequenos produtores rurais.
O programa piloto aconteceu no mês de abril no município de Terenos. Até o dia 05 de maio, a agenda será no Bairro Moreninhas e nos dias 18 e 19, é a vez do Bairro Cophavila receber o food truck.