Com destaque para leilões, Expogrande fatura R$ 110 milhões, em 11 dias

Após 3 anos
sem shows,
feira tem
retomada./Foto: Henrique Theotônio
Após 3 anos sem shows, feira tem retomada./Foto: Henrique Theotônio

Durante o evento, 102,8 mil pessoas visitaram o Parque de Exposições

A 83ª edição da Exogrande (Exposição Agropecuárias Internacional de Campo Grande) foi sinônimo de sucesso, nos 11 dias de evento. Conforme balanço feito pela Acrissul-MS (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), a movimentação financeira interna resultou em R$ 110 milhões.

 Do dia 13 a 23 de abril, 102,8 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições Laucídio Coelho. Após três anos sem a realização completa da feira agropecuária em seu local de origem, por conta da pandemia, a festa respira o próprio triunfo do agronegócio. “Além dos R$ 110 milhões que a feira movimentou, em negócios internos, a economia local toda foi beneficiada, pelo giro da roda da economia, podemos ter um valor muito acima disso”, ponderou o presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai.

 Na visão do representante da associação, o balanço positivo ultrapassou os portões do parque de exposições, abrangendo diversos setores. “A rede hoteleira ficou lotada, restaurantes registraram movimento acima da média, movimentou todo o transporte coletivo, o comércio varejista da cidade foi todo beneficiado, com a venda de vestuários, sapatos, itens alimentícios e muito mais”, analisa.

Leilões

 Uma das atividades mais tradicionais da Expogrande, os leilões foram sucesso absoluto, no quesito volume de negócios, com um montante total de R$ 18 milhões acumulados, em mais de dez hastas, onde foram comercializados quatro mil animais.

“Há anos não víamos um volume tão grande de negócios presenciais, haja vista que a pandemia passou a projetar, de forma on-line, todos os negócios envolvendo os leilões”, pontua Bumlai.

Portões abertos

Ao total, foram seis dias de portões abertos, com entrada gratuita para o público. Comparecendo em peso, em um único dia, mais de 25 mil pessoas passaram pela festa, se dividindo entre a Fazendinha Acrissul, pavilhão de ovinos, equinos bovinos, além da visitação em lojas e expositores de produtos comerciais que, neste ano, chegou a 98, em sua totalidade.

 “A feira superou nossas expectativas, tanto de público quanto de negócios. Apenas um estande movimentou R$ 8 milhões, durante a feira”, ressalta Guilherme, que complementa, enfatizando que a edição certamente ficou conhecida com a “feira da família”.

Por Evelyn Thamaris  – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul

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