Em Mato Grosso do Sul, a colheita da safra de soja de 2021/2022 foi encerrada com mais de 11 milhões de toneladas de produção, que foram plantadas em 3,776 milhões de hectares, com cerca de 50 sacas por hectare e os valores das sacas estão entre R$160 a R$161. Dessa safra, 57% da produção já foi comercializada.

Já o plantio do milho foi finalizado, com uma área estimada de 1,992 milhão de hectares. A estimativa de produtividade é de 78,13 sacas por hectares e produção de 9,34 milhões de toneladas. O preço médio da saca de milho subiu, entre os dias 28 de fevereiro e 7 de março teve uma elevação de 1,45%, passando de R$84,44 para R$87,69.

Os preços ainda podem ser impulsionados, por conta da alta demanda por grãos, e pela manutenção do dólar alto e valorização do mercado internacional. A comercialização do milho já chegou a 13% da safra total.

Condições das lavouras

Foto: Reprodução Boletim Casa Rural

Segundo dados do boletim semanal Casa Rural, a região nordeste, que inclui as cidades de Alcinópolis, Costa Rica, Chapadão do Sul, Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboão, Selvíria, Três Lagoas, Inocência, Água Clara, Paraíso das Águas e Figueirão, é a que apresenta a melhor condição de lavouras do estado, com 93% da classificação “bom”. Já a região sul-fronteira, que abrange Aral Moreira, Amambai, Coronel Sapucaia, Taurus, Paranhos e Sete Quedas, é a pior entre todas as sete regiões, com 65% da classificação “ruim”.

Essa classificação é feita pelos técnicos da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), analisando diversos aspectos técnicos da lavoura de soja, e classificando como bom, regular e ruim. Para estar “ruim”, a lavoura deve apresentar características como alta infestação de pragas, desfolhas, ou amarelamento por exemplo, e para “regular” encontram-se poucas pragas e pouco amarelamento. Já para estar classificada como “bom”, a lavoura não pode apresentar nenhuma característica negativa, e ter uma boa produtividade.