Avicultura de MS produz 4,65 mi de toneladas de carne por ano e quer ampliar competitividade

Foto: Jean Vilas Boas/Embrapa
Foto: Jean Vilas Boas/Embrapa

Com 2.098 aviários, 554 núcleos e produção anual de quase 4,65 milhões de toneladas de carne, a avicultura sul-mato-grossense ganha mais visibilidade e busca incentivos para aliar mais eficiência e competitividade.

Diante destes números e inúmeras demandas da classe produtora, a Semagro (Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar, está trabalhando ativamente na criação de um Plano Estadual de Incentivos à Avicultura.

As propostas e diretrizes foram debatidas durante o evento “Diálogo para o Desenvolvimento das cadeias Produtivas” da Avicultura. O Plano que foi apresentado em palestra do coordenador da Câmara Setorial de Avicultura de MS, Adroaldo Hoffmann, prevê a atração de novas indústrias, com foco no cooperativismo.

Além disso, na produção alternativa de energia elétrica; manutenção e melhorias das estradas; fortalecimento do associativismo; mais emprego e renda e um dos principais itens que é a criação de um subprograma para concessão de incentivos financeiros. Em contrapartida o Governo concederia incentivos financeiros, para reinvestimento dos produtores na produção.

Na apresentação ele destacou que em contrapartida, o avicultor terá que seguir parâmetros de excelência como aplicação de tecnologias de sustentabilidade econômica, social e ambiental; dispor de energia renovável (ex: solar, biomassa, etc) em substituição a energia regular, fornecida pelas concessionárias/cooperativas; aplicar regras e conceitos de boas práticas agropecuárias, especialmente nas questões de biossegurança, e bem-estar animal.

Entre as propostas apresentadas pelo setor para melhorar a atividade estão a criação do Subprograma de incentivos financeiros para aves de corte no PROAPE (Programa de Avanços da Pecuária de Mato Grosso do Sul), pensado para atrair novos empreendimentos, com foco no cooperativismo (Governo, FAMASUL e FIEMS); que os incentivos financeiros não sejam considerados receitas e sensibilizar prefeitos para a manutenção das estradas.

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