Aldeias indígenas receberão 137,6 toneladas de sementes para plantio de feijão, milho e hortaliças

Foto: Divulgação/Governo do Estado MS
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O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da iniciativa Proacin (Programa de Apoio às Comunidades Indígenas de MS), irá distribuir nos próximos meses cerca de 137,6 toneladas de sementes de feijão, milho e hortaliças para 75 aldeias do estado. O objetivo é fortalecer a produção das comunidades indígenas.

Segundo a Agraer (Agência de Desenvolvimento AGrário e Extensão Rural), as licitações para aquisição dessas sementes já foram autorizadas pelo comando do Executivo Estadual. Serão adquiridos também insumos e calcário. Serão ao todo 5 mil sacas de 20kg de milho, 1.860 sacas de 20kh de feijão e 450kh de sementes de hortaliças, entre elas abóbora, abobrinha, quiabo, melancia e maxixe, e mais 15 toneladas de calcário.

Foto: Divulgação/Governo do Estado MS

O Proacin foi criado em 2016, pela gestão do governador Reinaldo Azambuja, para fomentar a agricultura familiar indígena. O programa repassa óleo diesel para maquinários agrícolas, e presta também assistência técnica, visando garantir a geração de renda, o bem-estar social e a qualidade de vida das comunidades indígenas. “O principal objetivo do programa é dar um suporte para que famílias indígenas tenham melhor qualidade na sua alimentação e também tenham produção para comercialização. Atualmente, o governador autorizou investimento da ordem de R$ 7,2 milhões para atender os municípios onde estão localizadas as aldeias indígenas”, comentou o diretor-executivo da Agraer, Fernando Luiz Nascimento. 

Ainda para 2022, já foram formalizados convênios de assistência técnica, manutenção de máquinas e aquisição de óleo diesel, com as prefeituras de todo Estado. Um repasse de 284 mil litros de combustível, e disponibilização de R$ 1 milhão para manutenção de tratores e assistência técnica também estão previstos.

Programa “Hortas Urbanas”

Outra iniciativa da Agraer voltada aos indígenas, é o programa “Hortas Urbanas”. Em Campo Grande, os moradores da Aldeia Água Bonita, recebem apoio para plantação e cuidados de hortas privadas e comunitárias. Já foram entregues mais de cinco toneladas de composto orgânico aos indígenas da comunidade, além de mudas e barracas para a comercialização dos produtos.

Visitas técnicas também são realizadas a cada 15 dias, para acompanhar e orientar o trabalho dos pequenos agricultores. “É um trabalho interessante porque diversifica a alimentação dos indígenas, protegendo mais as famílias contra doenças e também possibilidade de geração de renda. Essas aldeias mais próximas das cidades tem condições de comercializar essa produção e obter alguma renda com essa atividade. Programa que alavanca e dá melhores condições de vida para comunidades”, disse o diretor-executivo. 

A Sedhast (Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), também realiza ações em prol das comunidades indígenas, com a distribuição mensal de 19.899 cestas de alimentos, com mais de 25kg cada. Cada cesta possui 21 itens, como arroz, feijão e carne, e chega a 27 municípios e 83 aldeias. A secretaria estima que mais de 90% da população indígena do Estado seja beneficiada, garantindo sua segurança alimentar.

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