Com a abertura de mais dois mercados para o Canadá, de carnes bovina e suína, o governo brasileiro atingiu nesta semana a marca de 200 novos mercados para produtos da agropecuária brasileira nos últimos três anos, segundo o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
No total, mais 51 países passaram a receber alimentos e tecnologia em um comércio cada vez mais globalizado do agronegócio. Somente em 2022, já foram abertos 15 novos mercados. Outros 77 foram registrados em 2021 e 74, em 2020. Em 2019, 35 mercados entraram para a lista de exportação do Brasil.
A abertura de mercado, no entanto, não significa a ampliação imediata do comércio. É preciso, ainda, um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos clientes, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação.
O Brasil é o quarto maior produtor mundial de grãos (arroz, cevada, soja, milho e trigo), atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia, sendo responsável por 7,8% da produção total mundial, e o segundo maior exportador de grãos do mundo, com 19%, alcançando US$ 37 bilhões em 2020.
Soja, açúcar, café, carne de aves e carne bovina encabeçam a lista de novos mercados abertos pelo Brasil. Foram 24 mercados internacionais para as sementes brasileiras, 24 para produtos bovinos, 22 para animais vivos, 19 para produtos de aves.
Os países com mercados abertos para os produtos do agronegócio brasileiro somam 51 países, sendo 24 asiáticos, 18 americanos, oito africanos e um da Oceania