Ações para minimizar o avanço do Caruru-gigante

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Inicialmente detectada no estado de Mato Grosso, em 2015, a Amaranthus palmeri, ou Caruru-gigante, é uma planta daninha quarentenária, de grande risco sanitário para o Brasil. O segundo estado a detectar sua presença foi Mato Grosso do Sul, em lavoura de Naviraí, no final de 2022. A Amaranthus palmeri é uma planta daninha de difícil controle, de crescimento muito rápido, que pode competir significativamente com as culturas econômicas, principalmente milho, algodão e soja.

O chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Harley Nonato de Oliveira, enfatiza que a planta infestante “causa grandes preocupações, não só pela agressividade que incide, mas também pela capacidade desta planta selecionar resistência. A Amaranthus palmeri é uma planta daninha prolífica, ou seja, que produz sementes em grande quantidade, podendo chegar a 250.000 de sementes por planta. As sementes são pequenas, lisas e arredondadas e sua cor pode variar do marrom-avermelhadas ao preto. Pode crescer entre 2,5 cm a 4 cm por dia, com isso as aplicações de herbicidas pós-emergentes tornam-se complicadas.

Existem várias espécies de caruru. No seminário, tratou-se da espécie Amaranthus palmeri, conhecida como caruru gigante. Essa espécie apresenta elevada capacidade de competir com a soja, milho e algodão. O que se sabe é que, possivelmente, a chegada do Amaranthus palmeri a Naviraí aconteceu por meio do trânsito de máquinas agrícolas, principalmente, colheitadeiras, assim como se acredita que aconteceu no primeiro relato da planta exótica no Brasil, em Mato Grosso, no ano de  2015. Mas também podem ser disseminadas, por quedas naturais, canais de irrigação, compostos para adubação e esterco animal, e por pássaros e mamíferos.

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