O militarismo está em alta. Assim como ocorreu nas eleições de 2018, com a onda conservadora na qual ascendeu o presidente Jair Bolsonaro, membros das forças de segurança continuam deixando batalhões, delegacias e quartéis para participar da política no país.
Este ano houve um crescimento de 21%, em relação às eleições de 2016, na quantidade de candidatos que declaram uma profissão das forças como sua ocupação ou possuem algum apelido que alude ao militarismo. Isso corresponde a 8.730 candidaturas para prefeito e vereador em 2020.
Os policiais militares correspondem a 41% deste grupo. É o que mostra um levantamento que utiliza dados atualizados do Tribunal Superior Eleitoral.
Há 5.165 candidaturas com “Coronel”, “Sargento”, “Delegado” e “Comandante” no nome oficial de urna. Considerando somente o apelido, o aumento foi de 64% em relação às eleições de 2016. Sete candidatos utilizam o apelido “Espingarda” e outros cinco se registraram com o termo “Pistola”. Confira outras notícias.
(Com informações: Exame)