Principal projeto social desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), o Rede Solidária busca interagir com outros projetos sociais importantes da administração estadual, como o “Arte com Pneus” e “Educação Lúdica com Brinquedos Pedagógicos”, promovidos pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), em Campo Grande. O objetivo é promover emancipação social de famílias em situação de vulnerabilidade através da educação, cultura e profissionalização.
Os dois projetos são realizados na Penitenciária de Segurança Máxima da Capital, entre outras unidades. A partir da mão de obra de detentos são confeccionados parque infantis com aproveitamento de pneus em desuso e também é produzido brinquedos pedagógicos, jogos educativos, carrinhos, entre outros, com as sobras de madeiras da marcenaria do presídio, que iriam para o lixo.
“São trabalhos sociais que se encaixam. Nós do Rede já estamos à disposição para contribuir a partir dos nossos módulos de ação com a Agepen. Estamos felizes com a possibilidade de sermos contemplados com esses dois projetos que tem tudo a ver com nosso trabalho, que busca, através de ações socioeducativas, ajudar o indivíduo para sua emancipação social”, destaca a assistente social do Rede Solidária, Glauce Melo.
“O intuito da parceria é levar o resultado dos projetos desenvolvidos pela Agepen para as duas Unidades do Programa Rede Solidária, nos bairros Jardim Noroeste e Dom Antônio Barbosa, com a instalação do parque de diversões de pneus e com a doação de brinquedos e jogos educativos, e fazer o intercâmbio com as nossas apresentações culturais e ações de cunho social nos eventos da Agência”, afirma a assistente social do programa, Marivânia Delmontes.
Para a chefe da Divisão de Trabalho da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Elaine Cecci, a parceria com o Rede Solidária vai contribuir muito para as ações sociais desenvolvidas com crianças carentes, que na maioria das vezes, são filhos dos próprios custodiados do sistema prisional.
“É uma via de mão dupla, uma vez que o trabalho artesanal desenvolvido pelos reeducandos vai beneficiar diretamente no bem-estar e na educação lúdica das crianças, a ação também estimula o processo de ressocialização”, garantiu Elaine, que recebeu as assistentes sociais do programa na companhia do Diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves.
A estimativa é atender com a parceria, pelo menos 250 crianças em cada unidade do Programa Rede Solidária. (Rafael Belo com Agepen)