Prestes a completar 70 anos, o médico Luiz Ovando (PSL) (FOTO) é o parlamentar mais velho da bancada sul- -mato-grossense e um dos símbolos de uma oxigenação na política. Com a atuação na vida pública pautada nos valores da família e na defesa da vida, ele destaca que, passados, já, oito meses do Governo Bolsonaro, os partidos tradicionais ainda não descobriram como neutralizar a onda de mudança que, segundo ele, “transformou o país e deu uma resposta de que seja possível colocar o Brasil nos eixos”.
“E o que é o Jair Bolsonaro? Um fenômeno talvez? Quem sabe um marco da política brasileira, que simbolizou também o esgotamento do que vinha sendo praticado. As pessoas queriam uma nova realidade e optaram por ela em 2018. Por isso o Congresso hoje é mais representativo, mais fiscalizado e mais legislativo também. Acontece que os superados ainda não se deram conta, por isso a polarização”, garante o parlamentar do PSL, eleito com 51 mil votos, com apoio nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul e especiais 33 mil votos em Campo Grande.
O médico assegura que, apesar do “ano difícil e de ajustes”, as coisas tendem a melhorar. “O tempo vai provar que houve um avanço para o Brasil, um país que, se compararmos a um paciente, seria alguém na U.T.I. que dependia de uma intervenção precisa e drástica para manter a vida”, comenta ainda Ovando, bastante envolvido neste ano em temáticas como a reforma da Previdência, o Fundo de Participação dos Municípios, além de debates essenciais à nação no Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados, do qual é titular.
A respeito da análise de que “os superados não se deram conta”, Ovando não se furta da transparência e contextualização que o consagram na vida pública. “Tanto o PT como o MDB, ou o PSDB, não privilegiaram um fator básico da vida: a sucessão. Negligenciaram isso, o que, ao meu ver, trata-se de um erro capital da política. E isso vale para a esfera nacional e a regional também. Eu já votei no Lula, já fiz campanha para o Zeca, e eles já foram a mudança. Hoje não são! E tem muito petista aderindo ao PSL agora, porque enxergam em nós a esperança”, destaca. (Danilo Galvão)