Três suspeitos de integrarem esquema de furto e receptação de equipamentos de energia foram presos durante a 2ª fase da operação Apagão, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que investiga interrupções no fornecimento em comunidades no Pantanal.
Nesta nova fase, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão nas cidades de Corumbá, Ladário e Campo Grande. A ação é conduzida pela UICC (Unidade de Investigação de Crimes Cibernéticos) e pelo Gaeco, com apoio da 4ª Promotoria de Justiça de Corumbá e de forças especializadas da Polícia Militar.
Durante o cumprimento dos mandados, houve prisão em flagrante, além da apreensão de munições e diversos objetos que agora passam por perícia.
A investigação começou após registros de furtos de equipamentos na concessionária Energisa, utilizados no projeto “Ilumina Pantanal”. A empresa, que fica em Corumbá, estaria vendendo os materiais, muitos deles de alto valor e importados.
De acordo com o Ministério Público, o esquema criminoso deixou prejuízos para a concessionária e também para os moradores da região pantaneira, já que sofreram diversas interrupções e falhas no fornecimento de energia elétrica.
O nome da operação faz referência ao impacto direto dos crimes, que deixaram moradores do Pantanal sem energia elétrica por períodos prolongados, afetando atividades básicas e a qualidade de vida da população local.