Nível de ocupação chega a 63% no terceiro trimestre e informalidade recua para 31,1%, segundo PNAD Contínua
Mato Grosso do Sul fechou o terceiro trimestre de 2025 com 1,44 milhão de pessoas ocupadas, de acordo com a PNAD Contínua divulgada pelo IBGE. O número mantém o Estado entre aqueles com melhores indicadores do mercado de trabalho no país.
O nível de ocupação atingiu 63%, alta de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre imediatamente anterior. No total, 1,48 milhão de moradores estavam na força de trabalho, enquanto 43 mil seguiam desocupados. A taxa de desocupação ficou em 2,9%, mantendo o menor patamar da série histórica iniciada em 2012 e garantindo a quinta menor taxa entre as 27 unidades da federação.
A informalidade também recuou. No trimestre, 448 mil pessoas estavam ocupadas sem registro, o que corresponde a uma taxa de 31,1% — a quinta menor do país, atrás de Santa Catarina, Distrito Federal, São Paulo e Paraná. Em Campo Grande, a informalidade manteve a Capital na terceira posição entre as menores taxas.
Os dados mostram ainda estabilidade no total de empregados, estimado em 1,03 milhão. No setor privado, 724 mil pessoas estavam empregadas, sendo 139 mil sem carteira assinada. Já o setor público reuniu 222 mil trabalhadores, entre servidores, militares e contratados. O número de trabalhadores domésticos permaneceu em 93 mil.
A pesquisa aponta também estabilidade entre empregadores (70 mil) e trabalhadores por conta própria (323 mil). Apenas 30,6% dos autônomos e 78,8% dos empregadores tinham CNPJ ativo.
O levantamento evidencia diferenças salariais por sexo, raça e escolaridade. Enquanto o rendimento médio geral ficou em R$3.589, homens receberam, em média, R$3.981 e mulheres R$3.083, diferença de 29,1%. Pessoas brancas registraram rendimento médio de R$4.258, contra R$3.105 entre pardos e R$3.090 entre pretos. Entre os profissionais com nível superior, a renda média chegou a R$5.960, mais que o dobro da remuneração de pessoas com ensino médio completo (R$2.888).
Mesmo com estabilidade na maioria dos indicadores, a desigualdade entre grupos permanece evidente, enquanto a ampliação da ocupação e a queda da informalidade reforçam o desempenho do mercado de trabalho sul-mato-grossense neste trimestre.
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