Camisinhas texturizadas passarão a ser disponibilizadas para incentivar uso do preservativo

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Tendo vista a queda na utilização, principalmente entre jovens, dois novos modelos de camisinhas serão destribuídas pelo SUS

O Ministério da Saúde iniciou, além da distribuição da camisinha tradicional, mais dois novos modelos de preservativos, com versões texturizadas e fina para a população. Até então, o SUS oferecia dois tipos de camisinha, a masculina, feita de látex, e a feminina, também de látex ou borracha nitrílica.

A medida é aplicada em meio a queda do uso de preservativos nos últimos anos, principalmente entre jovens. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE 2019), que apontou que 59% das pessoas com mais de 18 anos responderam que não usaram durante relações sexuais nenhuma proteção.

Com  isso, o objetivo da nova oferta, é aumentar a adesão e estímular do uso contínuo e correto do preservativo e também reforçar a prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como HIV, hepatites virais, sífilis, entre outras.

Segundo a pasta, tornar o preservativo mais atraente e às diferentes preferências da população pode auxliar na mudança desse cenário. Ambas as versões dos novos preservativos ofertados, têm embalagens modernas e possuem a mesma eficácia de proteção dos modelos anteriores. São esperados que 400 milhões de unidades sejam destribuídos em 2025.

O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS/2024), tambérm apontou a baixa solicitação desses insumos por estados e municípios após a pandemia de Covid-19.

Como pegar os preservativos? 

Questionamos a Sesau (Secretária Municipal de Saúd de Campo Grande), que informou que ainda não recebeu o carregamento dos dos novos modelos de preservativos e que por isso não há previsão de destribuição na cidade.

Em outras localidades do país, a destribuição já começou e qualquer pessoas pode pegar os preservativos que são distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde sem exigência de documentos de identificação e restrições de quantidade.

A ação integra a estratégia de Prevenção Combinada, que associa diferentes métodos para ampliar a proteção. Outras prevenções que também podem ser acrescentadas alé, do uso de preservativos, são o gel lubrificante, profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP), diagnóstico e tratamento do HIV e de outras IST’s, vacinação e ações de promoção da saúde sexual e reprodutiva.

Vale ressaltar que o uso da camisinha em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a proteção contra as  ISTs, além de evitar gestações não planejadas.

Pesquisa mostra baixo uso do preservativos entre jovens

Os dados mostram que 59% das pessoas com mais de 18 anos disseram não usar o preservativo nehuma vez. Foram entrevistados pessoas com 18 anos ou mais que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista.

Outros 22,8%  relataram usar preservativo em todas as relações sexuais e  17,1% afirmaram usar às vezes. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE 2019). O estudo foi feito em 2019.

O que são ISTs?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, sendo transmitidas, principalmente, por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo, caso um dos parceiros esteja infectado.

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