O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) comentou, nesta quinta-feira (7), durante coletiva de imprensa em sua chegada a Campo Grande, sobre as tensões internas no Partido Liberal em Mato Grosso do Sul, após declarações polêmicas do também deputado federal, Marcos Pollon (PL), que criticou duramente a aproximação da sigla com o PSDB no estado.
Questionado sobre a fala do colega de partido, Nogueira evitou confrontos diretos e preferiu destacar sua lealdade ao ex-presidente. “Essas são questões que vêm de Brasília, precisamos aguardar os desdobramentos. O que importa é estar junto com o presidente Bolsonaro”, afirmou, adotando um tom conciliador diante da crise interna.
As declarações de Pollon ocorreram durante o ato político “Reaja Brasil”, realizado no último domingo. Em cima do trio elétrico, o parlamentar usou um discurso inflamado para atacar a aliança do PL com figuras históricas do PSDB local, como o ex-governador Reinaldo Azambuja. Em meio às críticas, chegou a classificar os tucanos como “canalhas”, acentuando o racha dentro da legenda.
Participação em ocupação no Congresso
Ambos os parlamentares estiveram no tumulto que impediu temporariamente o andamento regular das pautas e votações no Congresso Nacional em protesto contra última decisão do Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal( que determinou prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), repudiou as ações que interromperam os trabalhos legislativos na Casa e defendeu o respeito às normas regimentais. “Até quando ultrapassamos o nosso limite, tem limite. O que aconteceu não foi bom, não foi condizente com nossa história, e só reforça que temos de voltar ao obedecimento do nosso Regimento, da Constituição e do bom funcionamento desta Casa”, disse Motta.
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