MS tem a 3ª menor recuperação do País no pós-pandemia

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Apesar de figurar entre os estados com maior renda domiciliar per capita do País em 2024, Mato Grosso do Sul apresentou um dos menores crescimentos no período pós-pandemia. É o que aponta levantamento divulgado nessa segunda-feira (30) pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), com base em dados da Pnad Contínua, do IBGE.

Com variação de 7,8% entre 2022 e 2024, MS registrou o terceiro menor avanço nos rendimentos familiares do Brasil, atrás apenas de Ceará (6,9%) e Distrito Federal (6,3%). No caminho oposto, os maiores crescimentos foram observados em Pernambuco (32,2%), Alagoas (31,7%) e Mato Grosso (26,5%).
Ainda assim, a renda per capita média dos domicílios sul-mato-grossenses alcançou R$ 2.105,00 em 2024 — a 8ª mais alta do País. O valor supera os R$ 1.925,00 registrados em 2022 e os R$ 2.080,00 de 2023.

O estudo também mostra que 79,6% da renda das famílias em MS tem origem no trabalho, percentual que coloca o estado na 4ª posição nacional em participação laboral. Já os recursos oriundos de programas de transferência de renda representam 3,2% do total, o que posiciona o estado como o 18º no ranking, reforçando o perfil de baixa dependência de benefícios sociais e a relativa força do mercado de trabalho local.

 

Djeneffer Cordoba

 

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