A partir de amanhã, Museu de Imagem e do Som recebe primeira mostra dedicada à cultura LGBTQIAPN+ em MS

Prédio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, onde o MIS está instalado - Foto: Ricardo Gomes
Prédio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, onde o MIS está instalado - Foto: Ricardo Gomes

Evento gratuito começa nesta sexta (28), Dia do Orgulho, com arte, debate e presença queer no espaço público

Pela primeira vez, o Museu da Imagem e do Som de Mato Grosso do Sul (MIS-MS) será palco de uma programação inteiramente voltada às vivências e expressões da comunidade LGBTQIAPN+. A 1ª Mostra Orgulho LGBTQIAPN+ no Museu começa nesta sexta-feira (28), Dia Internacional do Orgulho, e segue até 4 de julho, com acesso gratuito ao público.

A iniciativa marca um momento inédito no Estado: nunca antes uma instituição pública de cultura foi ocupada dessa forma por artistas, coletivos e ativistas LGBTQIAPN+. A proposta é usar o espaço museológico não apenas como lugar de exibição, mas como território de afirmação, memória e resistência.

Promovida pela Casa Le Cinq em parceria com o MIS, a mostra reúne uma ampla programação que inclui exposições, oficinas, exibições de filmes, debates, apresentações musicais, performances e rodas de conversa. A galeria “Histórias LGBTQIAPN+” ficará aberta ao longo de toda a semana com obras que abordam vivências e lutas da população queer no Estado e no Brasil, por meio de fotografia, instalação, figurinos, vídeos e poesia.

“É simbólico e político para Mato Grosso do Sul. É a primeira vez que artistas e coletivos LGBTQIAPN+ assumem o protagonismo dentro de um museu estadual”, destacam os organizadores do evento.

Entre os destaques da abertura está a apresentação do cantor e performer sul-mato-grossense Ruschel, que leva ao palco uma mistura de funk, trap, vogue beat e referências ancestrais. Já o encerramento, marcado para o dia 4 de julho, contará com uma Vogue Jam, DJ set e até ações de cuidado, como testagem rápida de ISTs oferecida pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

A programação também inclui oficinas voltadas à formação e educação, como a que ensina a elaborar planos de aula com foco na cultura ballroom, além de sessões de curtas-metragens com temática LGBTQIAPN+, sempre seguidas de bate-papos.

 

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