Na manhã deste sábado (3), um acidente envolvendo um caminhão do Corpo de Bombeiros e dois veículos de passeio gerou confusão no trânsito da Rua 26 de Agosto, entre as avenidas Fábio Zahran e Calógeras, em frente ao Mercadão Municipal de Campo Grande. Apesar do susto, o trânsito não chegou a ficar congestionado, e a própria equipe dos bombeiros atuou no controle da situação.
Segundo a tenente Maria Ester, oficial de área do Corpo de Bombeiros neste sábado, o caminhão retornava de uma ocorrência de incêndio quando a colisão aconteceu. Ela relata que, de acordo com as primeiras observações, um Chevrolet Prisma preto teria saído da faixa preferencial de ônibus para a faixa central sem sinalizar, atingindo inicialmente a traseira da viatura e depois girando até parar em sua frente.
“Aparentemente, o Prisma estava na faixa preferencial de ônibus e, por algum motivo, entrou na faixa central sem sinalizar. Pelo que observamos, ele bateu primeiro na traseira do caminhão e, em seguida, girou e parou à frente do veículo. Ele não soube explicar como veio parar ali”, disse a tenente.
O sargento que dirigia o caminhão dos bombeiros percebeu o acidente somente quando o Prisma já estava à sua frente. Segundo Maria Ester, como o caminhão trafegava em baixa velocidade, o impacto não foi mais grave.
Já o motorista do Prisma, o advogado Sérgio Ribeiro, de 50 anos, apresentou uma versão diferente. Ele afirma que seguia na faixa central e não realizou qualquer mudança de pista. “Só percebi quando tudo parou e identifiquei que era uma viatura. Antes disso, já tinha notado o caminhão dos bombeiros, mas ele ainda estava distante. De repente, meu carro começou a rodar e ficou enroscado na frente do caminhão. Fui arrastado por alguns metros. Foi o maior susto”, relatou. O advogado também mencionou que dirige desde 1992 e nunca havia se envolvido em um acidente semelhante.
Um terceiro veículo, um Fiat Palio branco, também foi atingido durante o acidente. As pessoas que estavam no carro preferiram não se identificar. A esposa do motorista contou que o Prisma rodou na pista e colidiu com eles. “Nós não tivemos nada a ver com isso, só ouvimos o barulho”, disse. Ela afirmou ainda que todos os veículos trafegavam a cerca de 30 km/h e que a sirene da viatura dos bombeiros não estava acionada no momento da colisão. “Nosso carro teve pouco dano, só na roda, mas agora nem sabemos de quem é a responsabilidade. Não entendemos nada”, completou.
A perícia foi acionada e compareceu ao local para analisar as circunstâncias do acidente. Até o momento, não há informações oficiais sobre o que teria causado a colisão.
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