Simone diz que não quer, mas pode ser candidata para ‘fortalecer o Senado’

Simone Tebet MDB
Foto: Divulgação/MDB

“Se o presidente Lula disser: preciso que você continue no ministério até o final, vou continuar no ministério. Se houver um projeto da necessidade de fortalecimento do senado, de partidos de centro, centro esquerda, centro direita, direita, sem extremos. E isso exigir de mim uma possível candidatura ao senado federal. Hoje Não é o que move ou o coração pede, eu o farei”. Declarou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), ao falar pela primeira vez sobre o futuro político para a eleição de 2026.

A ex-senadora declarou, em entrevista à Globonews que pode voltar a concorrer ao Senado, embora não queira, mas também não descartou continuar até o fim no ministério, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedir. A ministra disse que não tem o desejo de concorrer ao Senado, mas que pode ser candidata para atender uma missão. Simone disse que está descartada a possibilidade de concorrer ao Governo do Estado “pelo excelente trabalho” realizado por Eduardo Riedel (PSDB) e voltou a dizer que é candidata a “continuar servindo o Brasil”.

A ministra defendeu que é preciso fortalecer os partidos políticos e o centro democrático e equilíbrio no Congresso Nacional, por preocupação com ‘outsiders da política’. “Minha grande preocupação para 2026 é, num possível segundo turno, a figura de um outsider, de alguém de fora da política. Porque, de novo, eu não tenho medo da direita ou da esquerda tradicional, eu tenho medo de um outsider que vem com ideias mirabolantes de um mundo totalmente distópico”

Simone relembrou o passado e disse que teve a oportunidade de estar com o governo passado quando presidia a Comissão de Constituição e Justiça e lhe “ofereceram de tudo”. Segundo Simone, a oportunidade se repetiu no segundo turno da eleição, quando lhe ofereceram dois ministérios com porteira fechada para apoiar Jair Bolsonaro (PL), mas ela recusou. “Prefiro perder do lado certo do que ganhar do lado errado. Meu discurso nuca vai ferir o meu ser”, pontuou.

Depois de 25 anos de vida pública, tendo sido prefeita, deputada estadual, secretária estadual de governo, vice-governadora, senadora, e ministra do Planejamento e Orçamento, Simone diz que cumpriu sua missão e já não pode escolher cargos. “O Brasil está passando por um momento de incertezas e inseguranças, que exige de todos nós uma parcela de contribuição. Sou muito feliz por estar trabalhando pelo Brasil”, concluiu.

 

Laureano Secundo e Carol Chaves

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