O Ministério da Fazenda acionou a Polícia Federal (PF) para investigar o compartilhamento indevido do CPF do ministro Fernando Haddad em grupos de WhatsApp e redes sociais. O episódio ocorre em meio à disseminação de fake news relacionadas ao Pix e ao impacto negativo de novas regras de fiscalização sobre operações financeiras.
De acordo com reportagem publicada pelo SBT News, um ofício encaminhado à PF, o gabinete de Haddad foi informado na última quarta-feira (15) de que um cidadão da Bahia estaria disseminando o CPF do ministro em grupos de WhatsApp. A denúncia aponta que o indivíduo também incentivava o uso do dado pessoal como identificação em compras e serviços que requerem o preenchimento de CPF.
Uma mensagem atribuída ao suspeito dizia: “Estou começando uma campanha: quando perguntarem ‘CPF na nota?’, responda SIM. E passe esse”. Na sequência, a publicação exibia o nome de Haddad e o número de seu CPF, seguido da frase: “Será que pega?”.
O documento enviado à PF alerta sobre os riscos de “exposição da autoridade” e destaca que a prática também se repetiu em postagens em redes sociais, onde usuários sugeriram a inclusão do CPF de Haddad em notas fiscais.
Até o momento, o Ministério da Fazenda não comentou oficialmente o caso nem forneceu detalhes sobre os desdobramentos do pedido de investigação.
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