Gaeco deflagra segunda fase da Operação Snow contra organização criminosa em MS

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Foto: divulgação/Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) realizou, nesta quarta-feira (15), a segunda fase da Operação Snow, visando combater uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas. A ação ocorreu em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga (SP), com o cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão.

Entre os alvos, um comerciante de 35 anos, foi preso em flagrante por posse ilegal de um revólver calibre 38. A prisão ocorreu em sua residência, localizada na Rua Cachoeira do Campo, Portal Caiobá, em Campo Grande. Além da prisão preventiva, a arma apreendida estava no segundo andar do imóvel, onde o investigado residia.

O advogado do comerciante afirmou que seu cliente trabalha com compra e venda de veículos e comércio de roupas. Ele defendeu que a arma era para defesa pessoal e que a única ligação de seu cliente com a investigação seria um empréstimo de R$ 2 mil a outro suspeito em 2023.

No térreo do imóvel funcionam uma barbearia e uma sorveteria, que, segundo as autoridades, não têm ligação com as investigações. Mas os comerciantes da região relataram à reportagem que o movimento no local era intenso, mas não levantava suspeitas devido às atividades comerciais no endereço.

Desdobramentos da operação

A segunda fase da Operação Snow identificou outros 17 integrantes da organização criminosa, incluindo advogados e um policial civil. De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o esquema de escoamento de drogas utilizava empresas de transporte, incluindo terceirizadas dos Correios.

Nas duas fases da operação, foram apreendidas cerca de duas toneladas de cocaína. A investigação se aprofundou com a análise de materiais apreendidos, como celulares, que revelaram o envolvimento de novos suspeitos.

A operação contou com o apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), ambos da Polícia Militar, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Corregedoria da Polícia Civil, que acompanharam as diligências.

O Gaeco reforçou o compromisso de desarticular organizações criminosas e destacou a importância da cooperação entre as forças de segurança e o Ministério Público para o sucesso da operação.

 

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