Jornal O Estado celebra 22 anos de imparcialidade e democracia

Foto: Figueiredo
Foto: Figueiredo

Notícia veiculada em jornal impresso é preferência por parte de 56% dos eleitores, revela pesquisa

O Jornal O Estado celebra 22 anos de história, comprometido com a veiculação de informações bem apuradas e de confiança. Mesmo com sua veiculação digital, que leva suas reportagens a mais de 100 países, o jornal se destaca e, muito, por sua edição impressa. Com 6.785 edições publicadas, O Estado vai além do relato dos fatos: é valorizado por seu trabalho responsável e detalhado, de credibilidade e comprometido com a informação.

Desde que surgiu, em 2 de dezembro de 2002, o jornal mantém sua credibilidade e a confiança de seus leitores. Ainda que o digital tenha prevalecido nos últimos anos em detrimento do impresso, uma pesquisa realizada pelo Datafolha revelou que, na busca de informação segura, a preferência dos leitores pelo impresso é expressiva. Quando se trata de notícias veiculadas no WhatsApp e no Facebook, por exemplo, a desconfiança dos consumidores atinge 58% no primeiro e 50% no segundo; já em sites de notícias, a desconfiança é de 22%.

No entanto, a pesquisa aponta que, quando a notícia é veiculada em jornal impresso, 56% dos leitores mantêm a credibilidade e a confiança. “Fazer jornal impresso não é fácil nos dias atuais; afinal a tecnologia está nas mãos das pessoas, e, com facilidade, elas têm acesso à informação e às notícias em tempo real”, diz a editora-chefe do Jornal O Estado, Rafaela Alves. Para ela, o impresso precisa se reinventar todos os dias, buscando um diferencial ao apresentar as mesmas notícias com uma abordagem diferente, que cativa o leitor. “Esse talvez seja o diferencial para que as pessoas, mesmo em 2024, ainda tenham mais credibilidade nos jornais impressos, justamente, por levar notícias mais aprofundadas”, acrescenta. De acordo com a pesquisa, notícias veiculadas em redes sociais são a preferência de pessoas com mais de 60 anos e com formação escolar até o ensino fundamental. Com foco no tema “Informação sobre a pandemia”, foram entrevistadas 1.558 pessoas para essa coleta de dados.

A importância do impresso, para a comunicadora e especialista em media training, Karolina Dallegrave, advém pelo profissionalismo e conhecimento dos repórteres, além do dever para com o leitor e os fatos. “A notícia é um produto industrial, e não artesanal, portanto, tem processos. Esse trabalho, que só pode ser feito por jornalistas, respaldados por um veículo de comunicação reconhecido, dá crédito a notícia veiculada. Outro ponto é a tradição que o veículo impresso tem e sua responsabilidade com a profundidade. O que foi notícia no dia anterior deve estar de maneira esmiuçada para os leitores no dia seguinte. É a vocação do impresso. Costumamos dizer “vamos ver como o jornal vai dar tal notícia”. Em um mundo de muita informação e pouca apuração, assim como dedicação à leitura, jornais impressos são absolutamente necessários para manutenção da qualidade da narrativa do nosso cotidiano”, explica.

O publicitário, jornalista e escritor Henrique Medeiros, diretor da Slogan Publicidade e ex-presidente das Agências de Propaganda de MS, argumenta que o jornalismo praticado e de tradição traz justamente a segurança da informação para o leitor. “As redes sociais, realmente, hoje são uma terra de ninguém e, para você buscar e tentar encontrar a verdadeira informação, há a necessidade de ter veículos sérios e impressos. Um jornal, principalmente como o Jornal O Estado, que ao longo desses anos manteve uma linguagem que sempre crível e atenta à verdade dos fatos e à informação correta, faz com que você acredite justamente num jornalismo que se traduz como sério, que se traduz como verdadeiro”, afirma.

Comercialmente falando, a credibilidade ajuda e muito nas vendas. Para a gerente comercial, Nídia Santos, ela traz segurança para os anunciantes, uma vez que suas mídias estarão veiculadas em conjunto com o todo o restante do jornal. “São 22 anos de clientes fidelizados e além de mantermos a clientela que está conosco desde o início, a cada ano novos clientes anunciam no jornal. Apesar de disponibilizarmos a edição digital, assim como os clientes, o número de assinantes da versão impressa também tem crescido, indo de encontro, justamente, com o que mostram as pesquisas que o jornal impresso é o que detém maior credibilidade”, garante.

“A independência editorial é o diferencial do veículo”, ressalta diretor-geral do Jornal O Estado

Com duas décadas de trajetória e 6.785 edições publicadas, tecidas por um trabalho aprofundado, crível e imparcial, o jornal O Estado conquista e mantém leitores fiéis espalhados pelos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. O segredo para uma trajetória de êxito é a independência editorial e o compromisso com a verdade. Sua equipe comprometida é outro pilar de mérito, assim como seu tradicionalismo e responsabilidade para com o leitor.

Veiculado em mais de 134 países, por sua parceria com a agência chinesa Notícias Xinhua, o jornal O Estado documentou e documenta o desenvolvimento de Campo Grande. Ao longo de suas duas décadas, registrou a vinda de autoridades e presidentes, como o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Noticiou também a cassação e a renúncia de prefeitos e fez entrevistas com artistas marcantes para a cultura sul-mato-grossense, como a cantora Tetê Espíndola e o cantor Luan Santana. Contou e conta com uma equipe de repórteres premiados em diferentes categorias do jornalismo sul-mato-grossense.

O diretor-geral do Jornal O Estado, Jaime Vallér, ressalta a importância da credibilidade no jornalismo impresso. Segundo Vallér, a independência editorial é o diferencial do veículo. “Acredito que a credibilidade do jornal impresso é fundamental, especialmente em relação às notícias. O nosso diferencial é a independência. Fazemos as coisas com imparcialidade, sem vínculo com ninguém”, afirma. O trabalho realizado ao longo de 22 anos, para Vallér, teve como objetivo alcançar o patamar de um jornal independente, característica essencial para os atributos que o jornal possui nos dias atuais. “Hoje, com tranquilidade, posso afirmar que somos o melhor jornal do Estado. Já estamos há 22 anos nessa jornada”, celebra. No entanto, Vallér reconhece os desafios de manter um jornal impresso em um cenário que, muitas vezes, valoriza mais o lucro do que a verdade.

Jaime critica a prática de criar “jornais vendidos”, que cedem às pressões financeiras para agradar interesses específicos. “Nosso compromisso é com a verdade. Nem eu, como administrador, permito favorecimentos. Nós atendemos, todas as pessoas, de qualquer partido, negro, branco, indígena. Não tem distinção com ninguém. Nesses 22 anos eu criei um conceito diferente de jornal. Eu acho que você não pode dizer que você é o dono de um jornal. Você pode dizer que você é o administrador, porque metade do dinheiro que entra dentro dos cofres do jornal são dinheiro público, pago pelos impostos das pessoas. Então, eu não posso falar que o jornal é meu, eu posso dizer que ele é um patrimônio público”, reforça. Para o diretor-geral é gratificante estar à frente de um jornal com tanto prestígio. Ele faz questão, contudo, de valorizar a equipe: “O mérito é dos repórteres, que buscam as melhores informações para o leitor. Meu papel é garantir que o compromisso com a verdade seja mantido. Esse é o segredo para continuarmos relevantes”, ressalta.

Durante 20 anos, o aposentado Edgar de Azevedo, 80, conduziu a “Banca do Dico”, localizada na Barão do Rio Branco com a rua 14 de Julho. Nesse período, Edgar vendeu muitos jornais. Por sua experiência com a venda dos impressos e por ser leitor assíduo de jornal, Edgar comenta sobre a preferência pelo o impresso do Jornal O Estado. “Enquanto era dono da banca, a venda do impresso era muito forte. Movimentava muito as vendas. Há cinco anos sou assinante do Jornal O Estado. Optei por ele por ter mais notícias e ser disponibilizado mais cedo que os outros. Gosto do impresso por me sentir mais seguro sobre o que é noticiado”, afirma.

Com 100 anos muito bem comemorados semana passada, o aposentado José Viela, que reside em Corguinho, município a 100 km de Campo Grande, é outro leitor frequente do Jornal. Apesar do impresso não ser veiculado em sua cidade, sua família se organiza para levar as publicações tão bem-quistas ao senhor. “Como ele adora ler, nós compramos toda semana e levamos a ele no fim de semana. A primeira coisa que ele pergunta quando nos encontra é: “não tem nada pra mim?” Nós entregamos e ele lê tudo. Tem assunto para tudo. Fica bravo se não trazemos”, compartilha a neta, Grazielle Vilela.

Por Ana Cavalcante

 

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