Ambulantes aproveitam movimentos nos colégios eleitorais para faturar

Foto: João Buchara
Foto: João Buchara

Com movimentação nas escolas por conta da eleição, os ambulantes se instalam em frente para faturar uma renda extra. Dos novatos aos experientes a intenção é a mesma, todos os entrevistados se instalaram na mesma escola que iram votar, a pretensão é terminar o estoque ainda neste domingo.

A dona Rosely Moreira, 55 anos, pela primeira vez tenta uma renda extra vendendo sopa paraguaia, torta de frango, café, suco e, para aliviar um pouco o calor, fez até geladão. A ambulante conta que teve ajuda do marido e o incentivo da filha para ficar em frente a escola. Rosely montou o seu negócio em frente ao maior colégio eleitoral, a vendedora informou que não pensou na estratégia, apenas decidiu o local por ser sua zona eleitoral.

Rosely Moreira – Foto: João Buchara

“Meu marido vende geladão nos terminais, então eu tive a ideia de ficar aqui na frente do colégio para tentar ganhar uma renda extra. Aqui, além do geladão, fiz salgados também, para as pessoas terem mais opções. Não pensamos muito no lucro, mas esperamos que tenhamos um dinheiro a mais no final do dia. Pretendo votar apenas quando eu vender tudo, acredito que eu consigo terminar antes, com fé em Deus”.

Novato também no negócio, Albino Ramão, 54 anos, pedreiro, se arrisca em vender sorvete em frente a Escola Municipal Professora Arlene Marques Almeida, no Jardim Canguru, em Campo Grande. Albino revela ao jornal O Estado que teve que investir bastante, como comprar a máquina de sorvete na faixa de R$11 mil, além do valor da casquinha e o insumo do sorvete.

Albino Ramão – Foto: João Buchara

“Essa é a primeira vez que eu monto um negocinho e estou tentando ver se vai dar certo. Já está dando certo, está indo bem, graças a Deus. Cerca de 10 pessoas já passaram por aqui e vou ficar até quando acabar o estoque. Em outros lugares estão vendendo uma bolachinha, eu estou no sorvete, é diferente, acho que vai ser bom. Meu filho veio me ajudar e daqui a pouco vem minha esposa. Hoje é dia de democracia, de festa”

Por outro lado, Juvenur Sousa Muniz Poderia, 80 anos, é experiente no ramo. O senhor Juvenur marca presença pela terceira vez em frente à Escola Estadual Teotônio Vilela, no Núcleo Hab. Universitárias, em Campo Grande, em período eleitoral, e sua expectativa é atender cerca de 130 pessoas neste domingo.

“Sou comerciante, estou acostumado, moro aqui perto e voto nessa escola mesmo, então fica mais fácil. Já passou cerca de 40 pessoas por aqui, acho que chega a umas 130 pessoas. O que temos que dar um jeito é no calor, vamos tomar água, ficar na sombra”.

 

Por Inez Nazira, João Buchara e Kamilla Alcântara

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