A 18ª Primavera dos Museus começou ontem(23) e possui como tema “Museus, acessibilidade e inclusão”. A ação, coordenada anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus, estimula os museus do País a proporem atividades que tragam a sociedade para esses espaços. A UFMS participa do evento com iniciativas.
O Museu de Arqueologia (Muarq), a Casa de Ciência e Cultura e o Laboratório de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade em Campo Grande, locais ligados a universidade integram a ação.
A responsável técnica pelo Muarq, Laura Pael, destaca a importância da iniciativa para esses espaços de educação, entretenimento, reflexão e compartilhamento de conhecimento. “Essa semana mobiliza os museus brasileiros a se programarem e realizarem atividades voltadas para um único tema. A Primavera de Museus é muito importante porque promove, divulga e valoriza esses espaços”, enfatiza.
“Este ano, a discussão é voltada para a importância da acessibilidade e a inclusão nos museus, buscando promover condições para que o público em geral acessem esses espaços. Por isso, buscamos incluir grupos nas atividades do museu, com uma programação em horários alternativos, no período noturno, para quem não consegue vir em horário comercial. Também vamos ter uma exposição que trabalha com a comunidade indígena, da artista Eliane, trazendo não só a sua arte, mas também os saberes indígenas por meio das suas obras”, completa a responsável técnica pelo Muarq.
Em alusão à Primavera dos Museus, a Casa de Ciência e Cultura de Campo Grande, localizada na Cidade Universitária, promove uma ação educativa de identificação de astros e constelações no céu noturno. A ação será realizada no dia 27, a partir das 19h.
“Nós consideramos que a única saída para uma população é a educação, a qual não se dá sem cultura, e eventos como a Primavera aumentam o acesso à cultura para todas as pessoas”, avalia a coordenadora da Casa da Ciência, Isabela Porto.
Já o Laboratório de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade realiza, entre os dias 25 e 26, no Corredor Central da Cidade Universitária, uma exposição de cédulas, moedas e réplicas que compõem o acervo do laboratório.
“Trabalhar com a questão técnica forense e também com material cerâmico está vinculado à questão da acessibilidade, ou seja, dar acesso às pessoas para que elas possam trabalhar, pesquisar, estudar temas que até então estão restritos ao âmbito universitário. Isso gera uma divulgação científica sobre o assunto, conhecimento profissional, desperta o interesse de jovens em participar desse caminho de especialização na Universidade”, comenta o professor da Faculdade de Ciências Humanas e coordenador do Laboratório, Carlos Eduardo da Costa Campos.
Com informações da UFMS.
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