O setor de energia solar espera receber em 2020 um montante estimado em R$ 19,7 bilhões em novos investimentos, foi o que apontou a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). A associação prevê ainda uma arrecadação de mais de R$ 5 bilhões somados pelos segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e centralizada (grandes usinas solares).
Com isso, o setor deseja incrementar em 120 mil novos empregos até o fim do ano de todas as regiões do país. A entidade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 5,3 bilhões este ano.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, apostar na energia solar será fundamental para manter o país dentro do debate mundial sobre competitividade e sustentabilidade econômica e social. “Neste momento, as grandes nações discutem qual será o futuro das próximas gerações, como visto no Fórum Econômico Mundial, em Davos. A energia solar se apresenta como uma das melhores soluções para combater problemas críticos no Brasil e no mundo, como, por exemplo, o aquecimento global, além de contribuir para o crescimento econômico e para uma melhor distribuição de renda. Apenas em 2020, iremos gerar uma média de 332 novos empregos por dia aos brasileiros. Isso faz toda a diferença para a população”, apontou.
Até o final de 2020, a associação estima totalizar mais de 250 mil empregos no Brasil, distribuídos entre mais de 15 mil empresas de todos os elos produtivos do setor. Sendo que a maior parcela deverá ser registrada pelas 14 mil pequenas e médias empresas do segmento de geração distribuída, responsáveis por mais de 162 mil empregos acumulados até o momento. Para este ano, a perspectiva é de que a geração distribuída solar fotovoltaica, obtenha um crescimento de 170% frente ao total acumulado até 2019, passando de 2,0 GW para 5,4 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 25%, saindo dos atuais 2,4 GW para 3,0 GW.
Sendo assim, o presidente da ABSOLAR completa que, este ano será de grandes oportunidades. “Este será mais um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro, repleto de oportunidades e trazendo progresso ao Brasil. A solar fotovoltaica é a fonte renovável mais competitiva do País, sendo uma forte locomotiva para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os consumidores brasileiros”, finalizou.
(Texto: Michelly Perez)