Jordan Chiles perde medalha de bronze para Ana Barbosu após decisão do TAS

Foto: reprodução/SBT News
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Neste sábado (10), o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e a Federação Internacional de Ginástica (FIG) confirmaram a mudança no pódio da ginástica solo, retirando a medalha de bronze de Jordan Chiles e entregando-a à romena Ana Barbosu. A decisão foi resultado de uma ação judicial iniciada por Barbosu, que contestou a pontuação final após uma série de recursos e reavaliações.

Inicialmente, o resultado permitia que Jordan Chiles, Ana Barbosu e outra ginasta romena dividissem o bronze, com uma cerimônia especial para a distribuição das medalhas. No entanto, o recurso apresentado por Barbosu foi aceito, levando à retirada da medalha de Chiles, que agora ocupa o 4º lugar na competição.

Entenda o caso

Durante a disputa do solo, Ana Barbosu obteve uma nota de 13,700, garantindo inicialmente o 3º lugar no pódio. Jordan Chiles ficou em 5º, com 13,666. No entanto, um recurso da equipe dos EUA levou à reavaliação da nota de Chiles, que subiu para 13,766, superando Barbosu e colocando-a fora do pódio. A romena comemorou o bronze com sua bandeira nacional, mas foi surpreendida pela revisão que a rebaixou.

Ana Maria Barbosu – Foto: Jamie Squire/Getty Images

A situação se agravou quando outra ginasta romena, Sabrina Voinea, entrou com um recurso devido à pequena diferença de 0,1 ponto entre sua nota e a de Ana Barbosu, argumentando que a execução deveria ser reavaliada. O Comitê Olímpico da Romênia também solicitou uma revisão do pódio, ganhando força após o primeiro-ministro romeno, Marcel Ciolacu, anunciar que não compareceria à cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris em protesto ao tratamento dado às ginastas romenas.

Ana Barbosu, por sua vez, questionou o grau de dificuldade atribuído à sua série no solo e decidiu recorrer ao TAS. Com a aceitação do recurso, Jordan Chiles foi rebaixada para o 4º lugar, enquanto o novo pódio ficou composto por Rebeca Andrade com o ouro, Simone Biles com a prata, e Ana Barbosu com o bronze.

A decisão trouxe à tona discussões sobre a transparência e a justiça nos critérios de julgamento na ginástica, além de expor a complexidade dos recursos legais no esporte de alto nível.

 

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