Economista discute vantagens e desvantagens da forma de pagamento e práticas financeiras
Com a crescente demanda por praticidade nas compras, os atacadistas têm buscado formas de atrair consumidores, incluindo a possibilidade de parcelamento de compras. Essas opções, apesar de atrair muitos clientes devido a descontos e facilidades oferecidas, geram preocupações entre consumidores em relação às taxas embutidas e ao impacto no planejamento financeiro.
De acordo com o Assaí, um dos principais atacadistas do país, é disponibilizado aos clientes uma variedade de formas de pagamento e opções de parcelamento. Com o cartão de crédito próprio da empresa, o Passaí, os consumidores têm a possibilidade de pagar o preço de atacado mesmo ao adquirir um único item e parcelar a compra de alimentos em até 3 vezes sem juros.
Além do Passaí, as lojas do Assaí aceitam cartões de crédito e débito das principais bandeiras, dinheiro, Auxílio Brasil, Pix, vale-alimentação, e as carteiras digitais PicPay, PagBank e Mercado Pago. Para os comerciantes, o Assaí oferece ainda o serviço de Televendas, permitindo que as compras sejam agendadas previamente para retirada no local.
Visando também, proporcionar e facilitar as formas de pagamentos os supermercados atacadistas e varejistas do Grupo Pereira – Comper e Fort – oferecem aos seus clientes o parcelamento das compras através do cartão corporativo Voun Card. Compras da seção do bazar podem ser parceladas em até 10 vezes, e compras geral em 2 x. Recentemente também passaram a aceitar pagamentos realizados com o cartão de crédito de outras bandeiras, no entanto, ainda não abriram para parcelamentos.
Questionados, os consumidores se dividem entre os que optam pelo parcelamento e os que preferem pagar à vista, contudo, o receio de pagar taxas ou de ter a renda mensal comprometida, ainda ~soa fatores que prejudicam a opção do crédito.
“Para quem compra diariamente, que trabalha com isso, não compensa parcelar. Eu compro à vista. Como a gente tem um giro diário no restaurante, não compensa parcelar as compras.” – Marinês Rocha, 37 anos – empresária.
“Eu não costumo fazer compras parceladas porque nos cartões deles acabam embutindo uma série de taxas que oneram em relação aos possíveis descontos que eles alegam ter. Eu fiz o cartão e comecei a observar taxas como 40 reais, 30 reais, que eram tarifas embutidas mesmo pagando adiantado.” – Maria Conceição, 67 anos, do lar.
Por Djeneffer Cordoba
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