Frente Fria se aproxima e deve trazer a ‘cara’ do inverno para o Estado

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

Depois de uma segunda quinzena de julho quente em amplas áreas do Brasil, o inverno deve voltar a dar as caras no país. A passagem de uma forte frente fria está prevista para este final de mês, encerrando o ciclo de dias quentes e trazendo de volta as características típicas do inverno. A expectativa de acordo com o Climatempo é que a partir desta quinta-feira (25), o veranico que se estabilizou sobre o Brasil finalmente saia de cena.

Segundo o meteorologista Natálio Abrahão, a partir de sábado (27), o Estado deve registrar rajadas de ventos entre 30km/h e 45km/h, principalmente nas regiões Sul, Sudoeste e Sudeste que devem seguir até a próxima segunda-feira (29), com aumento de nuvens e temperatura. Durante a noite estão previstos ventos de 50/60km e o avanço da frente fria no sul do Brasil, com aumento de nuvens entre Dourados, Ponta Porã, Amambai e todo Sul do Estado, mesmo assim, a região de Corumbá afetada pelas queimadas não deve ser contemplada com chuvas.

“Não chove em Corumbá e Ladário, mas as temperaturas devem permanecer em declínio. Na terça-feira (30), está prevista uma queda acentuada na temperatura com nevoeiro em Campo Grande, Maracaju, Dourados, Ponta Porã, Amambai, Sete Quedas e Mundo Novo. Para o dia (1º) de agosto, está previsto o predomínio de Sol com temperatura em elevação, nas regiões norte e nordeste de MS somente friagem sem chuva, mas No Oeste,a umidade relativa sobe muito e muita nebulosidade sem chuvas, mas vai influenciar nos focos de calor reduzindo eventuais incidências, entre Corumbá, Bodoquena, Nhumirim e Amolar”, explica.

O INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu dois alertas de baixa umidade relativa do ar para Mato Grosso do Sul. O primeiro deles, indica o risco de perigo potencial com índice variando entre 30% e 20% até a próxima sexta-feira (26) e o segundo, indica para índices variando entre 20% e 12% com risco de incêndios florestais e à saúde. além de ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

Segundo informações emitidas pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul), nos primeiros 15 dias de julho de 2024,quando compara-se os dados de chuva acumulada nos primeiros 15 dias de julho com as médias históricas mensais, observa-se que os 13 municípios analisados, encontram-se com chuvas acima da média histórica. Enquanto que 31 municípios encontram-se abaixo da média histórica. No município de Maracaju registrou-se, até agora, o maior acumulado de chuva, com 75,4 mm, representando 67% acima do que é esperado para todo o mês de julho. Ressalta-se que a média histórica é baseada no mês todo.

Por Michelly Perez

 

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