Na última sexta-feira (17), foi deflagrada a operação para identificar fraudes em medidores de energia de residências e comércios, desta vez na cidade de Miranda. A operação ´rPolícia Civil, por intermédio da Delegacia de Miranda, com apoio da ENERGISA, da Delegacia Regional de Aquidauana e da Unidade Regional de Perícias de Aquidauana,.
O Núcleo Regional de Inteligência com dados da concessionária de energia elétrica constatou divergências de informações sobre o consumo de energia. Equipes policiais, peritos e de técnicos da Energisa foram aos imóveis para vistoria dos padrões de energia elétrica de 07 imóveis das cidades, nos quais foram constatadas as fraudes pela perícia oficial e os moradores conduzidos à Delegacia de Polícia de Miranda, sendo que uma pessoa foi presa em flagrante delito.
O furto de energia pode configurar os crimes dos artigos 155 e 171, ambos do Código Penal brasileiro. Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestina que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.
Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado mensalmente aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas, que chegam a 175 milhões de Reais no Mato Grosso do Sul e que encarecem a conta em até 10%, conforme autorização da agência reguladora do setor, a Aneel.
As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.
Com informações da Depac.
Leia Mais
Leilão inédito de 351 veículos sem burocracias judiciais será realizado pelo Detran de MS
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.