Faleceu em São Paulo a deputada federal Amália Barros, do PL do Mato Grosso, aos 39 anos. Ela complicação do quadro clínico após uma cirurgia para retirada de um nódulo do pâncreas. O Presidência do partido em Mato Grosso do Sul, lamenta profundamente a perda dessa liderança política para o Brasil e para as mulheres do país.
“Um momento de luto, perdemos uma amiga, uma referência enorme para lutas importantes como a da maior dignidade ao público PCD e também a de se ampliar o protagonismo da mulher na vida pública. Amália deixa uma lacuna insuperável e um legado imenso para tudo que contribuiu”, relata o deputado federal Marcos Pollon, presidente do PL-MS e vice-líder da sigla na Câmara dos Deputados.
Presidente do PL Mulher de Mato Grosso do Sul e amiga pessoal de Amália Barros, Naiane Bitencourt também lastima a morte da parlamentar mato-grossense, a quem convidou para uma agenda em fevereiro deste ano. Eventos que contaram com a presença de Michelle Bolsonaro, Presidente Nacional do PL Mulher.
“Perdemos uma força, que nos guiava para esse desafio enorme de mostrar ao Brasil a capacidade de colaboração da mulher conservadora. Não dá pra dimensionar o que significará não ter mais perto a Amália. Que Deus a proteja e a receba com todo carinho depois de cumprir excepcionalmente a sua missão entre nós”, diz Naiane sobre o luto.
Amália Barros é autora do livro Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”, no qual fala da sua trajetória de vida e como lidou com o desafio de se tornar uma pessoa com deficiência. A ex-deputada federal foi a principal vetora para a aprovação da Lei 14.126/2021, que leva seu nome e reconhece a visão monocular como uma deficiência sensorial.
Amália também fundou o Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. Em 2022, na sua primeira campanha, foi eleita com 70 mil votos, aos 37 anos. Exemplo nacional de resiliência e superação, já que aos 20 anos, por conta de uma infecção por toxoplasmose, ela perdeu a visão do olho esquerdo, chegando a ter que removê-lo em 2016, para assim iniciar o uso de uma prótese.
Com informações da Assessoria de Comunicação
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