Em greve professores da UFMS adotam formato híbrido antes de paralização total

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

Além dos servidores do Hospital universitário, parte dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande, também iniciaram uma greve, adotando uma abordagem híbrida, mantendo-se dentro das salas de aula apenas para aplicar provas e avaliar apresentações de trabalhos, visando resolver pendências antes da paralisação total.

A rotina habitual da universidade foi alterada. A maioria dos professores não está seguindo suas atividades normais, e poucos são os alunos que circulam pelos corredores, concentrando-se especialmente nas salas de aula onde ocorrem avaliações. Alunos de cursos como nutrição, arquitetura e urbanismo e farmácia são os mais visíveis, já que têm professores que optaram por aderir à greve desde o início.

A reitoria da UFMS declarou por meio de seu site oficial que, até o momento, não pretende suspender o calendário acadêmico, uma decisão que poderá ser tomada pelo Conselho Universitário, do qual o reitor Marcelo Turine faz parte. No entanto, a universidade garantiu que não suspenderá benefícios recebidos pelos alunos, como bolsas-auxílio, durante a greve.

A quantidade exata de professores que aderiram à greve ainda não foi divulgada. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Adufms) informou que uma lista nominal foi solicitada pela reitoria para atender instrução normativa do Ministério da Economia, mas a entidade sinalizou que deverá relatar apenas o total de adesões, para “evitar perseguição aos docentes” grevistas.

Diante dessa situação, a Adufms expressou preocupação com possíveis tentativas de intimidação aos professores grevistas por parte das autoridades da universidade. Até o momento, não houve retorno da UFMS sobre a possibilidade de cobrança de manutenção do quantitativo mínimo de professores durante a greve.

 

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