Em março, IBGE prevê safra de 24,9 milhões de toneladas para 2024 em MS

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Foto: Marcos Maluf

Mato Grosso segue na liderança da produção nacional de grãos

O IBGE divulgou nesta quinta-feira (11) o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA 2024 do mês de março. O LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país.

Estimativa cai 6,6% em MS no mês de março e prevê safra de 24,9 milhões de toneladas em 2024

Em março, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no estado de Mato Grosso do Sul estimada para 2024 deve totalizar 24,9 milhões de toneladas, 12,3% menor que a obtida em 2023 (28,4 milhões de toneladas), com redução de 3,5 milhões de toneladas; e 6,6% abaixo da informada em fevereiro, com decréscimo de 1,8 milhões de toneladas (26,7 milhões de toneladas).

No ranking nacional, MS é o 5º maior produtor nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, sendo o maior o estado de Mato Grosso, com uma produção de 84,0 milhões de toneladas. No Brasil, a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ser de 298,3 milhões de toneladas em 2024, representando uma produção 5,4% menor do que a obtida no ano passado (315,4 milhões de toneladas), e queda de 0,8%, ou de 2,3 milhões de toneladas, na comparação com a estimativa de fevereiro deste ano.

A área a ser colhida no estado é de 6,3 milhões de hectares, declínio de 4,5% frente à área colhida em 2023, com decréscimo de 0,4% (6,6 mil hectares) em relação a fevereiro.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 97,6% da estimativa da produção e respondem por 95,9% da área a ser colhida. Frente a 2023, houve acréscimos de 9,0% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço), de 33,7% na do arroz em casca, de 5,4% na do feijão e de 3,6% na da soja, ocorrendo declínios de 11,7% na área do milho (reduções de 11,6% no milho 1ª safra e de 14,5% no milho 2ª safra), de 22,1% na do trigo e de 7,0% na do sorgo.

Em relação à produção, houve acréscimos de 15,6% para o algodão herbáceo (em caroço) e de 40,6% para o arroz, e decréscimos de 9,8% para a soja, de 4,7% para o feijão, de 28,6% para o sorgo, de 14,6% para o milho e 38,0% para o trigo.

Mato Grosso segue na liderança da produção nacional de grãos

Entre as unidades da federação, Mato Grosso continua sendo o maior produtor nacional de grãos, respondendo por 28,2% do total produzido no país. O estado é seguido pelo Paraná (13,7%), Rio Grande do Sul (13,3%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (8,4%) e Minas Gerais (5,7%). Somados, esses seis estados representam 79,5% da produção brasileira de grãos.

Regionalmente, o Centro-Oeste (47,0%) lidera esse ranking, enquanto as demais regiões têm as seguintes participações: Sul (29,2%), Sudeste (9,4%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,7%).

Em relação à estimativa de produção, as unidades da federação que tiveram maior ganho absoluto foram Mato Grosso (240,6 mil toneladas), Goiás (156,4 mil toneladas), Paraná (141,3 mil toneladas), Maranhão (55,9 mil toneladas), Ceará (19,9 mil toneladas), Bahia (19,5 mil toneladas), Amazonas (8,9 mil toneladas) e Rio de Janeiro (3,1 mil toneladas). Já as quedas nas estimativas na comparação com fevereiro foram registradas em Mato Grosso do Sul (- 1,8 milhão de toneladas), em Santa Catarina (-518,2 mil toneladas), no Rio Grande do Sul (-451,5 mil toneladas), no Distrito Federal (-80,7 mil toneladas), em Rondônia (-80,2 mil toneladas), no Piauí (-71,6 mil toneladas), em Minas Gerais (-16,2 mil toneladas), no Espírito Santo (-1,1 mil toneladas) e no Amapá (-28 toneladas).

Cana-de-açúcar – Para a safra da cana-de-açúcar estima-se mais de 660 mil ha de área plantada e de área colhida em MS. A estimativa é que a produção da cana-de-açúcar chegue a 51,7 milhões de toneladas, valor semelhante ao encontrado em 2023 (51,7 milhões de toneladas). Entre as UFs, São Paulo é o maior produtor de cana-de-açúcar (378,0 milhões de toneladas), seguido por Minas Gerais (80,9 milhões de toneladas) e Goiás (79,4 milhões de toneladas). MS ocupa a 4ª posição entre os maiores produtores do país.

Feijão (em grão) – O prognóstico para a produção de feijão em MS para 2024, considerando-se as três safras, é de 17,0 mil toneladas. A previsão da área plantada ficou em quase 12 mil ha, assim como na de área colhida. Em 2024, analisando separadamente as safras, o estado poderá produzir, 709 toneladas na 1ª safra, 15.047 toneladas na 2ª safra e 1.265 toneladas na 3ª safra.

Algodão herbáceo – Na safra 2024, em Mato Grosso do Sul, é previsto um aumento de 14,4% na produção do algodão herbáceo se comparado a 2023, com 21.011 toneladas a mais. Para a área plantada é esperado um aumento de 8,7%. No ranking das UFs, Mato Grosso do Sul ocupa a terceira posição (166.299 toneladas) figurando atrás apenas do Mato Grosso (5,0 milhões de toneladas) e da Bahia (1,7 milhão de toneladas).

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