Mesmo com queda, consumidor ainda encontra dificuldade para consumir carne bovina todo dia

Foto: Em 2023 a carne
bovina consumida em
Campo Grande registrou
uma queda de 12,74%/Marcos Maluf
Foto: Em 2023 a carne bovina consumida em Campo Grande registrou uma queda de 12,74%/Marcos Maluf

Pesquisa mostra que em Campo Grande, o quilo repassado para o cliente custa em média R$ 35,76

Em 2023 a carne bovina consumida em Campo Grande registrou uma queda de 12,74%, número que o consumidor sentiu no bolso, após um longo período de alta. Outro dado a ser comemorado foi a queda (-11,51%) para o corte do coxão mole, apontado pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo).

No entanto, o campo-grandense ainda encontra dificuldades para ter a proteína no prato, todos os dias. Tendo em vista que a média de preço pago no alimento custa R$ 35,76, segundo revelou a pesquisa desta semana realizada ECONOMIA Pesquisa mostra que em Campo Grande, o quilo repassado para o cliente custa em média R$ 35,76 Mesmo com queda, consumidor ainda encontra dificuldade para consumir carne bovina todo dia pelo jornal O Estado, em seis supermercados atacadistas e varejistas da capital. 

A coleta de preços considerou o corte do coxão mole vendido a vácuo, o valor mais em conta encontrado pela reportagem foi de R$ 29,90 o quilo frente ao valor mais caro de R$ 39,90. Resultando numa diferença de preço de 33,44% entre os comércios.

A boa e velha opção de proteína no prato, segue sendo o frango. Nesta semana o quilo do alimento é vendido por R$ 8,99 (Comper e Fort) podendo custar R$ 12,85 (Pires), os valores apontados levam em consideração o quilo do frango congelado. 

Outra saída, inclusive pelos valores é a cartela de ovos médios com 12 unidades, em média o valor saí a R$ 8,17. Os preços variam entre R$ 6,89 a R$ 9,39 resultando numa variação de 36,28% entre os estabelecimentos.

Nos supermercados, o arroz continua liderando o ranking de produtos básicos que tem pesado no bolso do consumidor. Os valores coletados para o pacote de 5 kg, vão de R$ 25,90 a R$ 29,90 (variação de 15,44%). Na semana passada o valor mais em conta era de R$ 26,90 e o mais caro custava R$ 30,29.

De coadjuvante, os preços para o feijão de 1 kg têm chamado a atenção também, na sexta-feira (09) o produto foi vendido por até R$ 9,49. O consumidor na capital paga em média R$ 7,92 em um pacote.

O leite integral de 1 litro, Italac, é encontrado nas prateleiras custando entre R$ 4,29 no Fort e por R$ 4,99 no Pires. A diferença calculada nas unidades de revenda é de 16,32%.  

Hortifrúti

Destaque na pesquisa de preço na semana anterior com 27,02%, o quilo da batata teve aumento de 14,28% de diferença de preço nesta semana (41,30%). Os valores variaram de R$ 7,99 a R$ 11,29. O valor médio pago pelos consumidores é de R$ 8,99.

Ainda de acordo com a pesquisa de preços, o gasto médio no quilo do tomate custa em torno de R$ 8,63, os valores oscilaram entre R$ 7,99 no Fort, Nunes e Pires, e por R$ 9,98 no Comper. A diferença de preço calculada é de 24,91%.

A diferença de preço para o quilo da cebola é de 71,83%, os valores comercializados vão de R$ 4,65 a R$ 7,99/ o quilo. Para ter o alimento no preparo das refeições, o consumidor precisa desembolsar R$ 6,56, em média.

Por fim, a banana foi o alimento que apresentou maior diferença de preço nesta semana, com 157,59% custando entre R$ 3,49 no Assaí e R$ 8,99 no Nunes. Em média os clientes pagam no quilo da fruta R$ 6,34.

Por Suzi Jarde 

Confira mais notícias na edição impressa do Jornal O Estado do MS.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram

Leia mais:

PT vive conflito de gerações na definição de candidatura à prefeitura de Campo Grande

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *