General Heleno, Braga Netto e Torres são alguns dos alvos de operação da PF

Augusto Heleno, Braga Neto e Valdemar da Costa Neto - Fotos: Marcos Maluf/Agencia Brasil/Reprodução
Augusto Heleno, Braga Neto e Valdemar da Costa Neto - Fotos: Marcos Maluf/Agencia Brasil/Reprodução

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, pessoas próximas a ele, que inclusive fizeramdparte do governo, como o general Augusto Heleno, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Walter Souza Braga Netto, que foi ministro-chefe da Casa Civil e da Defesa, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e ex-Comandante do Exército Brasileiro, também são alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada na manhã desta quinta-feira (8).

A polícia Federal cumpre um total de 33 mandados de busca e apreensão e 48 medidas cautelares diversas da prisão , como proibição de manter contato com os demais investigados, de se ausentar do país, entrega de passaportes em até 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

As medidas foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e são cumpridas nos São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Ceará.

O Exército Brasileiro está acompanhando a Operação Tempus Veritatis com suporte à PF, devido a alguns dos alvos da operação serem militares.

Alvos de mandados de busca e apreensão
Valdemar Costa Neto, presidente do PL – partido pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição;
Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022;
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública;
Paulo Sérgio Nogueira, general ex-comandante do Exército;
Almir Garnier Santos, almirante ex-comandante-geral da Marinha;
Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, general ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do – Exército;
Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;
Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.
Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército;
Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid;
Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército expulso após punições disciplinares;
Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres;
Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello;
Eder Lindsay Magalhães Balbino, empresário que teria ajudado a montar falso dossiê apontando fraude nas urnas eletrônicas;
Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco;
Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
Laércio Virgílio;
Mario Fernandes, comandante que ocupou cargos na Secretaria-Geral e era tido como homem de confiança de Bolsonaro;
Ronald Ferreira de Araújo Júnior, oficial do Exército;
Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, major do Exército.

Alvos de prisões
Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.

 

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