Em função da escassez e excesso de chuva, respectivamente em estados já consolidados como grandes produtores de soja, como o Mato Grosso e o Rio Grande do Sul já trabalham com a quebra de safra 2023/2024. A partir disso, os documentos serão enviados ao MAPA, para que ações e medidas federais possam ser estabelecidas, buscando mitigar os riscos do setor produtivo. Os produtores rurais destes estados começam a a temer por dificuldade na geração de caixa das propriedades, o montante de recursos, a equalização e a subvenção do crédito rural disponibilizado para o setor.
Considerando o possível encurtamento da janela ideal de plantio do milho na 2ª safra, provocado pelo atraso da operação inicial da soja na 1ª safra; a área cultivada e a produção do milho também poderão ser comprometidas, causando redução da receita dos agricultores e aumento dos custos da cadeia de produção de proteína animal. Essas questões justificaram a presença de representantes de entidades ligadas à produção de milho e indústria na reunião.
Além da construção de um calendário de reuniões periódicas, ficou definido que as instituições de cada federação deverão compilar em um documento formal, os dados compartilhados na oportunidade e enviar à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Soja e/ou do Milho.
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