[Texto: Daniela Lacerda, Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul]
Como não poderia ser diferente, o ano mal começou e as movimentações políticas já tomam conta das manchetes dos veículos de imprensa. Enquanto nomes já começam a ser colocados como pré-candidatos para concorrer às prefeituras, vereadores que brigarão por mais um mandato nas câmaras dos municípios, também já se articulam para a disputa. Dentro desse cenário, a grande expectativa está na denominada “janela partidária”, período que os parlamentares têm para trocar de partido, sem perder o mandato.
Em Campo Grande, um dos partidos que deve perder força é o PSD (Partido Social Democrático). Pelo menos metade de seus vereadores devem trocar de partido, mas aguardam a janela partidária para anunciarem, oficialmente, a saída.
O partido é comandado no Estado pelo ex-prefeito e senador Nelsinho Trad. Na eleição passada, a sigla ganhou protagonismo elegendo o prefeito Marquinhos Trad, que acabou renunciando para disputar a eleição para Governo do Estado.
Dos oito vereadores do PSD na Câmara de Campo Grande, já declaram em entrevistas que deixarão o partido em 2024: Beto Avelar, Professor Riverton, Silvio Pitu e Valdir Gomes. Por ser integrante da família, o vereador Otávio Trad não deve deixar o partido. Delei Pinheiro, Júnior Coringa e Tiago Vargas, também não falaram em sair da sigla.
Neste ano, a troca de legenda poderá acontecer de 7 de março a 5 de abril, data final do prazo de filiação exigido em lei para quem pretende concorrer às Eleições Municipais de 2024. A janela partidária é aberta em qualquer ano eleitoral, seis meses antes da votação.