Pesquisadores do Bioparque Pantanal, em Campo Grande, realizaram uma expedição em parceria com a Marinha do Brasil para coletar espécies raras no Rio Paraguai e Paraguai-Mirim. A bordo do navio Agência Escola Flutuante, pertencente à Marinha, o grupo composto por professores do Bioparque, UFGD e UNB desbravou áreas de difícil acesso.
Uma das espécies coletadas é a piranha-queixuda, inédita no complexo, que passará por quarentena antes de ser integrada aos aquários do Bioparque para contemplação.
Os animais e plantas coletados durante a expedição serão estudados pelos pesquisadores, contribuindo para pesquisas genéticas e nutricionais, além de enriquecer a coleção zoológica do Bioparque Pantanal. A iniciativa faz parte de um acordo de cooperação técnico-científico e cultural entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, estabelecido em setembro deste ano com o apoio da Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica) de Mato Grosso do Sul.
O biólogo curador do Bioparque Pantanal, Heriberto Gimenzes, destacou a importância da expedição em um ambiente de águas cristalinas e muito preservado, permitindo estudos sobre o comportamento dos peixes em seu habitat natural.
“Nós viemos em busca de algumas espécies pra incorporar no plantel do Bioparque, espécies que não se encontram nos aquários ainda, coletar material para fazer estudos sobre a parte genética, sobre a parte de nutrição e incorporar material em coleção zoológica. Nós estamos num ambiente de águas cristalinas, muito preservado, então nós conseguimos fazer nossas pesquisas e estudar o comportamento dos peixes num ambiente natural” .
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