Os rumos que podem tomar as investigações das irregularidades praticadas por assessores do autoescalão da administração estadual durante a era do PSDB a frente da administração estadual já começa a deixar assustados os principais membros do partido em Mato Grosso do Sul.
Os desvios investigados através da Operação Turn Off já superam R$68 milhões e podem aumentar ainda mais, especialmente porque muitos recursos utilizados no atendimento as vítimas da Covid19 vieram em regime de urgência e a fiscalização foi menos rígida na época. Os depoimentos Edio Castro, Flavio Brito e Simone Castro e de empresários beneficiados com a fraudes investigadas pelo Gaeco
O maior temor é que com os depoimentos das pessoas presas na última quarta-feira o escândalo se aproxima do deputado federal Geraldo Resende, vice-presidente regional do PSDB na época secretario de Saúde, o presidente do Comitê Gestor do Prosseguir e hoje governador Eduardo Riedel e até mesmo Reinaldo Azambuja, governador durante a pandemia e hoje presidente regional do PSDB.
Por enquanto o Governo do estado não pretende comentar o assunto e em um dos trechos da nota divulgada na quarta-feira diz que “a operação não se estendeu a órgãos do Governo do Estado” mas à Controladoria-Geral e a Procuradoria-Geral acompanharão as novas etapas da investigação. Já a direção regional do PSDB não pretende se manifestar uma vez que nenhum dos seus integrantes foi alvo das ações dos policiais e no caso do vice-presidente regional, deputado federal Geraldo Resende, foi um assessor (já demitido) e outro ex-assessor.
Como a Operação Turn Off é um desdobramento das apurações que começaram durante a Operação Parasita, deflagrada no dia 7 de dezembro de 2022, outro forte temor é de que possam acontecer outras operações em 2024, um ano eleitoral. Como as articulações da pré-campanha eleitoral estão em andamento, a cúpula do PSDB teme por sofrer perdas de aliados dependendo da repercussão das investigações.
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