Na última semana, Anésia do Carmo Egues, 53, morreu no Hospital Regional de Campo Grande, após ficar internada 10 dias na unidade, depois de ter sido picada por uma aranha e a Sesau (Secretária de Municipal de Saúde) investiga a causa da morte.
Anésia do Carmo Egues foi picada na região da axila direita e a infecção se espalhou pelo seio direito. No relatório médico apresentado à polícia, a paciente apresentou insuficiência respiratória e precisou ser intubada, passando por procedimento cirúrgico. Durante a internação, ela teria evoluído para insuficiência renal e hemodiálise.
Segundo dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande, o caso de Anésia não foi isolado, já que, neste ano, foram contabilizados 52 casos de picadas de aranhas na Capital. Até o momento, não houve registro de nenhum óbito de pacientes provenientes no município em decorrência de picada de aranha.
Cabe destacar que as aranhas não são os únicos animais que acendem o alerta para os riscos de picadas em humanos. Em relação aos casos de picadas de escorpião, de janeiro a outubro deste ano foram registrados 931 incidentes, em Campo Grande e nenhum óbito de moradores da cidade. No Estado, foram 240 casos de picadas de aranha e uma morte. As picadas são classificadas como leve, moderada e grave. De acordo com o Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica), vinculado à SES (Secretaria de Estado de Saúde), o Estado registrou 3.623 casos de picadas de escorpião e três mortes – as vítimas foram crianças 3 a 6 anos, nas cidades de Ribas do Rio Pardo e Brasilândia.
Segundo o coordenador estadual de vigilância ambiental e do Civitox, Karyston Adriel Machado, o calor contribui para o aumento dos casos de picadas de aranha e escorpião. “Terrenos baldios ainda são um problema que contribui, com o acúmulo de lixo. O maior problema está dentro da nossa própria casa, pois cada morador deve fazer sua parte, cuidando do quintal. É necessário apreender a viver em sociedade”, finalizou.
Por – Thays Schneider
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