Os produtores rurais com propriedades situadas na região do Planalto e Pantanal Sul-Mato-Grossense têm um importante compromisso a partir do dia 1° de novembro até o dia 30 do mesmo mês: a atualização cadastral e declaração do seu rebanho. Essa ação é fundamental para atender às iniciativas de avanço do Status Sanitário do estado para a condição de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, além de garantir o controle sanitário dos rebanhos.
O diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold, enfatiza a importância desse processo. “Agora iremos completar um ano da última vacinação contra a febre aftosa, então caminhamos a passos largos a fim de alcançarmos o reconhecimento internacional através da OMSA, de área livre de Febre aftosa sem vacinação. Um dos caminhos é a atualização cadastral do rebanho”, declarou.
Essa atualização cadastral acontece em duas etapas, nos meses de maio e novembro. A partir do dia 1° de novembro, os produtores têm a responsabilidade de atualizar informações sobre mortes e nascimentos em seus rebanhos, visando à completa atualização dos registros, incluindo outras espécies.
Daniel Ingold também ressaltou que, em janeiro de 2024, haverá outra etapa do processo com a realização de monitoramento sorológico e controle do trânsito. Esse será o momento de apresentar o pleito para o reconhecimento internacional de “livre de aftosa sem vacinação”. O diretor-presidente expressou seu agradecimento pelo comprometimento dos produtores e revelou o objetivo de alcançar 100% de atualização, baseado na alta taxa de 98% registrada na última campanha.
A declaração é obrigatória para criadores de bovinos e diversas outras espécies, incluindo aves, suínos, caprinos, ovinos, equinos, entre outros. Para esclarecer dúvidas, foi disponibilizado um número de telefone, o 0800-647 67 13. Além disso, a Iagro publicou um tutorial nas redes sociais para orientar os produtores sobre como realizar o procedimento cadastral.
Com informações de Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Leia mais:
Mercado de carbono enfrenta dificuldade para ser aprovado antes da COP28