Quentinhas do Cinema: Lutando pela herança – ‘O Próprio Enterro’ e o legado familiar

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[Texto: Filipe Gonçalves, Jornal O Estado de MS]

Nem sempre os filmes contam alguma história emocionante do início ao fim. Também há aqueles filmes que contam com uma premissa que a maioria do público considera bem sem graça e que faz muitos dormir nas salas. “O Próprio Enterro” é um filme que acompanha um processo desinteressante mas que, pela maneira como é conduzido, consegue nos deixar atentos ao júri e ao desenrolar.

Passado quase ao mesmo tempo que “o julgamento do século”, como foi chamado o julgamento de O.J.Simpson, Jerry O’Keefe era um homem simples e veterano de guerra que possuía uma tradição – que era manter a empresa funerária da família funcionando e passar adiante.

Só que seus planos foram temporariamente interrompidos quando um conglomerado corporativo tentava comprar suas empresas. Ao mesmo tempo que o deixou esperando que o preço baixasse O’Keefe não tinha opção e venderia por uma bagatela as 3 empresas.

O homem era bem preso em seus princípios e o maior deles era passar o que recebeu de seus antepassados adiante. Eis que um amigo de família resolve chamar um advogado bastante conhecido por ser midiático e não ter perdido nenhum caso nos últimos 12 anos, trata-se de Willie E.Gary que viria, mais tarde, a se tornar um dos maiores advogados dos Estados Unidos da América pela forma como lida com seu trabalho, quase transformando seus casos em pessoas.

A iniciativa de O’Keefe acabou sendo vista como desproporcional por seus adversários, visto que não julgavam ser o tipo de caso que necessitaria de tantos recursos e até mesmo a mídia que colocaria em cima, já que teria um advogado estrelado. Jerry acabaria sendo um azarão até sua equipe bem qualificada se ater a mais investigações, levando o caso a tomar outro rumo.

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