Há 22 anos, em uma manhã que ficaria gravada na memória de todo o mundo, os Estados Unidos foram o alvo de um dos atos mais devastadores da história recente: os Atentados de 11 de Setembro de 2001. Liderados por Osama Bin Laden e executados por 19 fundamentalistas islâmicos vinculados à Al-Qaeda, esses ataques mudariam o curso da história e redefiniriam a segurança global.
No fatídico dia, quatro aviões comerciais se transformaram em armas nas mãos dos sequestradores. Dois deles colidiram contra asTorres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, reduzindo os prédios a escombros. O terceiro avião, igualmente sequestrado, atingiu o coração da defesa dos Estados Unidos, o Pentágono, em Arlington, Virgínia. O último caiu na Pensilvânia antes de atingir seu alvo, o Capitólio ou a Casa Branca.
Os números da tragédia são de 2.977 vítimas. Os ataques de 11 de setembro de 2001 marcaram o início de uma nova era na política internacional e na luta contra o terrorismo. Em resposta, os Estados Unidos lançaram a “Guerra ao Terror”, que incluiu a invasão do Afeganistão em 2001, com o objetivo de desmantelar a Al-Qaeda e derrubar o regime Taliban.
Cinco homens suspeitos dos atentados permanecem atrás das grades em Guantánamo, enfrentando um longo período de detenção sem julgamento em meio a alegações de tortura e confissões controversas. Os acusados, confessaram seus crimes em 2007, após anos de detenção e alegações de tortura. Essas confissões, agora no centro de uma batalha legal, estão sendo contestadas pela defesa.
A defesa argumenta que as confissões dos acusados são inadmissíveis como prova, devido às circunstâncias sob as quais foram obtidas. Os advogados afirmam que as confissões foram extraídas sob coação e tortura, lançando dúvidas sobre sua validade.
O indiciamento alega que todos os cinco homens desempenharam papéis diversos nos ataques de 11 de setembro, ajudando os 19 sequestradores envolvidos nos dois aviões que colidiram com o World Trade Center, no avião que atingiu o Pentágono e no avião que caiu na Pensilvânia após uma luta entre os sequestradores e os passageiros a bordo. Esses ataques causaram a trágica morte de 2.976 pessoas.
O julgamento desses indivíduos está envolto em controvérsia desde o início, levantando questões sobre direitos humanos e justiça. O destino dos acusados e o desenrolar deste caso complexo permanecem incertos, enquanto o mundo observa atentamente o processo legal que pode ter implicações duradouras no sistema de justiça internacional.
Com informações da Folhapress
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