Em julho, as retiradas na caderneta de poupança voltaram a cair e foram registrados mais saques do que depósitos, com uma diferença de R$ 3,58 bilhões, de acordo com o relatório divulgado pelo Banco Central nessa segunda-feira (7).
Essa diferença foi menor do que a registrada no mesmo período no ano passado, quando a diferença na fuga líquida foi de R$ 12,66 bilhões.
No mês passado foram depositados R$ 326,61 bilhões, e os saques somam o total de R$ 330,19 bilhões. Já os rendimentos creditados em conta poupança somam o valor de R$ 6,16 bilhões.
Com esse resultado de julho, os primeiros sete meses do ano tem um total acumulado de retirada líquida de R$ 70,22 bilhões.
No ano passado, em um cenário de endividamento e inflações, o país registrou um recorde de mais saques do que depósitos, com um total de R$ 103,24 bilhões.
Nesse ano, os rendimentos voltaram a ganhar inflação por conta do aumento da taxa Selic (juros básicos da economia), por outras aplicações de renda fixa continuarem mais atraentes do que a poupança.
Em 2020, a captação líquida (depósitos menos saques) registrada na poupança foi recorde no valor de R$ 166,31 bilhões. A instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal contribuíram para o resultado.
Com informações da Agência Brasil.