No Estado, 84,58% da energia elétrica vem de fontes renováveis

Fotos: Divulgação/Semadesc
Fotos: Divulgação/Semadesc

MS assume a 18ª posição no ranking nacional quando o assunto é eficiência e sustentabilidade

Em Mato Grosso do Sul, 84,58% da energia elétrica vem de fontes renováveis. O percentual representa cerca de 660 mil, de um total de 78.759 usinas ligadas. Outros 15,42% é não renovável. Os dados são de levantamento feito pela Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul), por meio da Carta de Conjuntura de Energia, entre geração centralizada e distribuída. Mato Grosso do Sul assume a 18ª posição no ranking nacional quando o assunto é eficiência e sustentabilidade a partir da utilização de recursos naturais. O Estado registrou, em junho, 3.739,67 MWh de potência instalada em operação total, entre geração centralizada e distribuída.

Segundo o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, os dados mostram Mato Grosso do Sul liderando a transição para a energia renovável, aproveitando ao máximo recursos naturais e tecnologias modernas. “A utilização eficiente de biomassa e energia solar, tanto em geração centralizada quanto distribuída, demonstra um forte compromisso do Governo Riedel com a sustentabilidade e inovação”, destacou o secretário.

Considerando a origem dos combustíveis, a biomassa corresponde à maior parte da potência em operação atualmente, totalizando 51,85%. Em segundo, está a energia solar, com 22,89% e fóssil, com 15,42%. Por último, está a energia de fonte hídrica, que fecha com 9,84% de participação.

De um ponto de vista mais desagregado, a geração centralizada responde por 77,33% da potência instalada no Estado e por 3,75% em relação aos empreendimentos, enquanto a geração distribuída detinha 22,67% e 96,25% de participação na potência e empreendimentos, respectivamente.

A geração centralizada refere-se à produção de energia em larga escala, normalmente por grandes usinas como hidrelétricas, termelétricas e eólicas, que transmitem energia ao longo da rede elétrica até os consumidores finais. Já a geração distribuída refere-se à produção de energia em menor escala, muitas vezes no próprio local de consumo, como, por exemplo, por meio de painéis solares instalados em residências ou empresas.

 

Municípios 

Dados fornecidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) mostram que Campo Grande, Dourados e Ponta Porã são os principais municípios em termos de potência nominal instaladas, representando, juntos, 37,74% de MS. Entre os municípios, 45 deles não possuem registro de empreendimentos outorgados. Em termos de potência, Cassilândia desponta em 1º lugar, com cerca de 1.305 MWh, distribuídos por 30 empreendimentos. Em segundo lugar, por sua vez, aparece o município de Paranaíba, com potência de 1.234,21 MWh outorgada e 31 empreendimentos. E fechando a terceira posição, temos Três Lagoas (1.100,60 MW e 6 usinas). Na ponta oposta, em conclusão, os municípios de Bonito, Coxim e Amambai são os com menores níveis de potência, com 0,05, 0,42 e 0,69 MWh, respectivamente.

 

[Julisandy Ferreira– O ESTADO DE MS]
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