Em Brasília (DF), o governador Eduardo Riedel defendeu que a reforma tributária não coloque os anseios regionais acima dos interesses do país. Na reunião realizada na noite de terça-feira (4), ele também defendeu que o Fundo de Desenvolvimento Regional contemple diversos critérios na busca de equilíbrio e justiça na distribuição da arrecadação. “Mato Grosso do Sul, em um primeiro momento, perde, mas é a favor da reforma.
Como mitigar isso, como garantir a nossa sustentabilidade? Não adianta qualquer Estado ser ilha, no país. Nós somos um país por inteiro e que tem que prosperar por inteiro”, afirmou. O governador sul-mato-grossense explicou que Mato Grosso do Sul perde recursos por ser um Estado produtor, com menos de 3 milhões de habitantes, mas é a favor do modelo porque não é possível pensar apenas no Estado.
No entanto, segundo ele, o Fundo de Desenvolvimento Regional, se bem administrado, poderá corrigir injustiças. “Se você tem uma boa governança e os critérios são equilibrados, justos, você consegue mitigar os problemas que vão aparecer.”
O encontro foi organizada pelo Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul) e pelo Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), com governadores, deputados e senadores.
Eduardo Riedel explicou ainda que, de acordo com a proposta, os incentivos fiscais serão preservados até 2033 e que os fundos de aplicação em infraestrutura, como o Fundersul, de Mato Grosso do Sul, devem ser mantidos.
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