Durante audiência, réu afirma que o portão estava aberto para vítima fugir

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Os três acusados de terem matado “Fininho” em 2017 por uma briga entre as facções entre o PCC (Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho (CV) foram ouvidos na manhã de hoje (21), no Tribunal o Júri, na Capital. Durante o depoimento, os acusados negaram ao Juiz Aluízio Pereira dos Santos de terem mantido a vítima em carcere privado.  

Joceli Lima dos Santos, Luis Alberto de Jesus Ramos e Luan Ávila Santana tem passagens por homicídio, cárcere privado e serem pertencentes a facção do PCC.

Durante o depoimento, Luan Ávila negou ser pertencente a facção e relatou que é acusado por ter passado pela penitenciaria máxima e que todos que passam por lá, são “taxados” de pertencerem a alguma facção criminosa. Ele ainda narrou a sua versão, que no dia da festa que ocorreu dias antes da morte de Firmino, em que Luan aparece em uma foto ao lado da vítima, afirmou que não conhece a vítima. 

Ainda em depoimento, ele afirmou que era usuário de drogas e que foi até o local no bairro Nova Lima sozinho e que ficou meia hora porque estava na hora do almoço do serviço em que trabalhava como servente de pedreiro. Em seu depoimento, Luan relatou que entrou na casa atrás do Mauro Éder, a vítima, teria entrado, mas caminhando sozinho, sem estar amarrado e que não havia chegado com ele. “Eu entrei primeiro, mas não estávamos juntos naquele dia. Eu estava fumando maconha e não percebi nada de estranho, mas fiquei na minha não perguntei qual era”, relatou ao juiz. 

Ávila relatou diversas vezes que a porta e os portões do imóvel estavam abertos pata que o rapaz pudesse sair e confirmou diversas vezes que não tinha amizade com “Fininho”, mas que já tinha usado droga com a vítima em festas distintas antes.

 Já Luiz Alberto afirmou que a casa era, sim, dele, mas relatou que no local tinha mais de 10 pessoas no churrasco. Ele ainda disse que no dia todos estavam ouvindo músicas e usando drogas e soube da morte de Firmino pela televisão dias após a festa. Ao juiz, ele disse que nãoé culpado e muito menos pertencente ao PCC. Joceli ainda afirmou conhecer Luis Alberto o dono da casa e também negou o crime ser uma briga entre facções.

 

 

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