Ao mesmo tempo, diz que, se for preciso e convidado, aceita ser vice
O ex-governador André Puccinelli se coloca como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande. Ele não nega que, dentro da aliança com o PSDB, aceitaria ter ao lado um candidato a vice do PSDB e também diz que se estiver abaixo nas pesquisas de intenção de voto, por questão de lógica, acataria o posto de vice. Neste momento, o ninho tucano apresenta o deputado federal Beto Pereira como pré-candidato e pode até ser que no futuro haja uma dobradinha entre a dupla.
Ao jornal O Estado, Puccinelli destacou que está construindo sua pré-candidatura e que o momento é essencial para formar parcerias. “Convidaria alguém do PSDB para compor. A gente não nomina e não escolhe quem quer de candidato a vice. Se o PSDB quiser apresentar um vice para compor conosco, aceitaríamos. Como eles disseram que o pré-candidato deles é o Beto, a gente continua dialogando.”
Questionado se aceitaria ser candidato a vice-prefeito ao lado de Beto Pereira, o ex-governador é enfático e cita que, se estiver à frente das pesquisas, ficaria difícil. “Se eu estou à frente das pesquisas [não sei se aceitaria]. Mas tudo se conversa. E as pesquisas são momentâneas. Eu estava quieto. Aí o partido veio me procurar e disse que eu deveria colocar meu nome à disposição. Nisso, a gente tem que construir. Nesse sentido, o partido está unânime em torno do meu nome.” Puccinelli esclarece que tem um pacto de aliança com o PSDB e que caminharão juntos, respeitando as particularidades dos municípios.
Ano que vem, a Capital terá diversos projetos e pré-candidatos com perfis diferentes. A prefeita Adriane Lopes (PP), que concorre à reeleição, e nomes como o de Beto Pereira (PSDB), Marcos Pollon (PL), Camila Jara (PT) também são indicados. Coordenando em MS Dentro do contexto de aliança, Puccinelli afirma que, junto ao ex-senador Moka, do MDB, o ex governador Reinaldo Azambuja e ex-secretário Sergio de Paula irá formular projetos para os municípios do interior.
Ele deixa claro que, apesarda parceria com o PSDB, as lideranças em cada município têm compromisso com suas bases, por isso, em 2024, haverá cidades com cabeça de chapa do MDB e lugares onde o partido terá candidatos a vice. Puccinelli também não descarta nenhuma composição e cita até partidos como PT e PL, numa chapa majoritária, caso seja necessário, a depender da conjuntura da cidade local. “Assim, poderemos ter um cabeça de chapa em cidades, como também poderemos ter candidatos a vice de outras legendas. Podemos ter vice do PSDB, vice do PT, vice do PL, vice do PP e uma série de composições. Tudo vai depender da particularidade de cada município.”
Sobre as conversas e reuniões entre os colegas Reinaldo Azambuja, do PSDB, e a senadora Tereza Cristina, do PP, o emedebista enxerga como natural. “Acordar e conversar não tira pedaço. A Tereza está correta em conversar. Todos temos que fazer isso, para montar um time competente, de forma correta e honesta, para concorrer.”
Por Rayani Santa Cruz– Jornal O Estado do MS.
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